Olhem quem é o herói de Rossi
Finalmente, a imprensa descobre que a LER-QI (!!!) é que comanda a bagunça da USP, conforme este blog informou (ver posts de ontem). Leiam texto de Talita Bedinelli, na Folha. Comento depois: Na pauta de reivindicações de funcionários grevistas da USP, o primeiro item, escrito em negrito e letras maiúsculas sob o título “questões políticas”, é […]
Finalmente, a imprensa descobre que a LER-QI (!!!) é que comanda a bagunça da USP, conforme este blog informou (ver posts de ontem). Leiam texto de Talita Bedinelli, na Folha. Comento depois:
Na pauta de reivindicações de funcionários grevistas da USP, o primeiro item, escrito em negrito e letras maiúsculas sob o título “questões políticas”, é a “readmissão do diretor do sindicato Brandão”.
O Brandão em questão é o ex-servidor Claudionor Brandão, 52, um dos cabeças do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP) e da atual paralisação, que completa hoje 40 dias. Membro de um grupo denominado “Liga Estratégia Revolucionária”, uma dissidência do PSTU, ele acredita que só com a revolução seja possível alcançar o comunismo.
Revolução armada? “Você viu as bombas do coronel Longo? Acha que é possível derrotar aquilo só com palavras?”, diz, referindo-se ao confronto com a Polícia Militar na última terça na USP (saldo de dez feridos). O tenente-coronel Cláudio Longo dirigiu a operação.
No episódio, Brandão foi detido por desacato e resistência à prisão. Ele afirma que apenas tentou dialogar com o policial que prendia um colega. Foi solto no mesmo dia, após a realização de um “termo circunstanciado”. A ele juntam-se outros sete boletins de ocorrência (por ameaça, invasão, dano ao patrimônio e atentado violento ao pudor, entre outros), outro termo circunstanciado e três inquéritos policiais.
(…)
Filiado ao sindicato desde 1988, já foi três vezes da diretoria. Participou de 12 greves e diz que “o diálogo [com a reitoria] ficou cada vez mais difícil”. Um exemplo, diz, é a entrada da PM na USP. “É a prova da incapacidade da reitora Suely Vilela de resolver os problemas da universidade.” Segundo ele, se ela não ceder, a greve continuará.
Em 1998, foi candidato a deputado estadual pelo PSTU; teve 439 votos. Desde a demissão, vive com R$ 2.600, pagos pelo sindicato -mesmo valor que recebia como servidor da USP. Aqui
Comento
Claudionor, como esse blog informa desde 2007, é que é o verdadeiro chefe da “greve” da USP. É ele quem comanda o movimento que encheu Clóvis Rossi de nostalgia e o levou a sonhar com as barricadas do Maio de 1968 francês (ver post acima). Sete boletins de ocorrência! Um deles por atentado violento ao pudor. Esse é o herói de Clóvis Rossi.