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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O tombo da Petrobras e quem é o responsável

Leiam matéria de Kelly Lima, no Estadão On Line, que está no ar desde as 10h46. Volto em seguida: A Petrobras perdeu R$ 34 bilhões de seu valor de mercado neste início de ano, passando de R$ 234 bilhões para R$ 200 bilhões, com a queda de suas ações na Bovespa no período, segundo cálculos […]

Por Reinaldo Azevedo 2 mar 2007, 19h30 • Atualizado em 31 jul 2020, 22h39
  • Leiam matéria de Kelly Lima, no Estadão On Line, que está no ar desde as 10h46. Volto em seguida:

    A Petrobras perdeu R$ 34 bilhões de seu valor de mercado neste início de ano, passando de R$ 234 bilhões para R$ 200 bilhões, com a queda de suas ações na Bovespa no período, segundo cálculos da Economática. Desde o início de janeiro, as ações da estatal se desvalorizaram em 14%, ante uma queda de 1,73% da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no mesmo período. A Petrobras é considerada a principal responsável pela queda da Bolsa, já que responde por 16% do Ibovespa.Para analistas, além da queda do preço do barril de petróleo no início de janeiro – que atingiu empresas de petróleo no mundo todo -, a estatal foi prejudicada pelo que o mercado identificou como ingerência política nas ações da empresa.“Certamente o fato de a Petrobras ter anunciado uma revisão de seus investimentos numa sexta-feira à noite, quando o Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) seria anunciado na segunda-feira, demonstrou ao mercado essa interferência política no comando da empresa. Se a revisão não foi direcionada, então não sei o que foi”, disse Gustavo Gatass, do UBS, lembrando o fato de que a empresa aumentou o volume a ser investido este ano em pelo menos mais R$ 7,54 bilhões.Para Luiz Otávio Broad, da Corretora Ágora, a negociação com a Bolívia, que elevou o preço do gás comprado pelo Brasil do país vizinho, foi outro fator que demonstrou interferência do governo. “Certamente a Petrobrás não teria concordado com esse acordo se não houvesse uma pressão do governo”, diz o analista. Na corretora, as ações da empresa já deixaram a lista dos papéis mais recomendados (top picks), como já vem ocorrendo em outras instituições financeiras.Outro fator lembrado pelos analistas como tendo forte influência na queda das ações foi o desapontamento do mercado com os resultados da empresa no quarto trimestre. O lucro, de R$ 5,2 bilhões, foi 35,8% menor do que no mesmo período do ano anterior, e R$ 1 bilhão menor que média esperada pelo mercado.Além de todos esses fatores, lembra outro especialista, que preferiu não se identificar, há ainda o fato de a companhia – mesmo negando – manter os preços da gasolina e do diesel desatrelados do valor do petróleo no mercado internacional.“Agora isso está favorável para a empresa, porque a gasolina e o diesel aqui estão mais caros do que lá fora. Mas essa resistência em mexer nos preços dos dois combustíveis nos remete diretamente ao risco político inerente a qualquer empresa estatal”, diz.VolteiDe fato, a queda no preço do petróleo interferiu no valor das ações. Mas não era para tanto. Agora, o desempenho da Petrobras se mistura à crise deflagrada pela bolsa chinesa, e tudo se mistura. Do que vai acima, relevante mesmo é que uma grande fatia das perdas tem origem em duas atitudes desastradas do governo: a decisão de fazer da Petrobras uma das alavancas políticas do tal PAC e a negociação “genial” com a Bolívia.Bolívia… Lembram-se, não é?, quando Lula deixou que Evo Morales fosse caracterizado como um chantagista bem-sucedido. Então. Deu nisso aí. A narrativa poderia ser contada assim: a Petrobras se fez, ao longo da história e com o esforço coletivo dos brasileiros, uma gigante. E o Apedeuta e seus gênios, com duas meras decisões, conseguiram impor uma perda de alguns bilhões. E que fique claro: não é uma perda da empresa, mas daqueles que decidiram acreditar nela. O “acordo” de Lula com a Bolívia chegou a ser classificado de golpe de mestre…Certo, pode-se dizer: quem está na chuva, como diria Vicente Matheus, lendário presidente do meu Corinthians (ultimamente, Corinthians “deles”…), é pra se querimar. Ações caracterizam mercado de risco. Ok. A diferença é que decisões estúpidas, numa empresa privada, resultam na demissão dos responsáveis. Vamos demitir quem? Lula?

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