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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O “queremismo” de Lula

Por Tiago Pariz e Alexandro Martello, do Portal G1. Volto depois. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante reunião ministerial nesta quinta-feira (30), que as realizações econômicas e sociais de seu governo, ao final do segundo mandato, só poderão ser comparadas com a passagem de Getúlio Vargas pela presidência da República. “Estou convencido […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h12 - Publicado em 30 ago 2007, 22h22
Por Tiago Pariz e Alexandro Martello, do Portal G1. Volto depois.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, durante reunião ministerial nesta quinta-feira (30), que as realizações econômicas e sociais de seu governo, ao final do segundo mandato, só poderão ser comparadas com a passagem de Getúlio Vargas pela presidência da República.

“Estou convencido que as realizações sociais e econômicas e o projeto de país só terão comparação com o governo do presidente Getúlio Vargas”, disse Lula durante sua exposição na reunião.

O presidente pediu para ser feito um estudo comparativo da agenda social programada do segundo mandato com a implementada no primeiro. E determinou que essa comparação se torne o “livro de cabeceira” de todos os ministros e parlamentares da base aliada.

Durante o primeiro mandato, o presidente gostava de fazer comparações entre seus quatro anos e os oito anos da administração de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002). Desde que foi reeleito, ele tem dito que esqueceu seu antecessor e que gostaria de fazer comparações entre seus dois mandatos.

Legado

Nessa nova visão, Lula fez um discurso animado, elogiando a atual situação política do país. “O legado do nosso governo é a consolidação das políticas sociais com crescimento da economia e uma situação macroeconômica sólida”, afirmou.

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O presidente citou como exemplo do desempenho do governo o crescimento de 13,6% das vendas no varejo no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período de 2006. Lula lembrou também os dados que mostram que oito milhões de famílias saíram da miséria por meio de ações do governo.

Voltei
Então. Agora só falta o estímulo a um “Movimento Queremista” (pesquisem na Internet): “Queremos Lula”. Quer dizer: não falta mais. Já há alguns adesivos em carros, vistos, por enquanto, em Belo Horizonte e Natal. Aquela campanha do Banco do Brasil — a do 2+1=3 — foi convertida já em campanha pela (re)reeleição. Bem, nem precisava tanto esforço, não é mesmo? A peça já vem quase pronta, apta para o consumo eleitoral. O chamado “livro de cabeceira”, evidentemente, busca o quê? Cantar as glórias do governo, é certo, mas também as de Lula. Ele não quer mesmo o terceiro mandato? Eles diz que não. E precisa negar para que o “queremismo” saia às ruas.

Quanto à comparação com Getúlio Vargas… Santo Deus! Não estou entre os admiradores do ditador gaúcho, mas a sugestão chega a ser ridícula. Da legislação em todas as áreas da vida do país (na economia, na política, no social) ao investimento em infra-estrutura, Getúlio, reconheça-se, fundou as bases do Brasil contemporâneo no que tem de bom e de mau. Definitivamente, não é o caso de Lula. Em que ele, vá lá, refundou as bases do estado brasileiro? Excetuando-se a administração da macroeconomia — eficiente, sim, a despeito do PT —, qual é a herança que fica até agora? Mas este é assunto muito longo, impossível de se esgotar num texto. O que importa é que o “queremismo” ronda Lula. Precocemente. Mas ronda.

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