O mundo está um pouco mais leve: morre um chefão do terror
O mundo ontem se tornou um lugar um pouquinho mais digno: uma bomba matou, na Síria, Imad Mughniyeh, chefe militar do Hizbollah. O facínora foi o responsável:– pelos atentados, em 1983, à embaixada americana em Beirute e a um alojamento de soldados americanos e franceses, matando 350 pessoas;– pelo assassinato, em 1984, de William Bickey, […]
– pelos atentados, em 1983, à embaixada americana em Beirute e a um alojamento de soldados americanos e franceses, matando 350 pessoas;
– pelo assassinato, em 1984, de William Bickey, diretor da CIA em Beirute;
– pelo seqüestro, em 1985, de um avião da TWA, no qual um mergulhador da Marinha americana foi morto;
– pelos atentados de 1992 contra a embaixada israelense na Argentina, que deixou 29 mortos, e pelo ataque contra a Associação Mutual Israelense Argentina (Amia), em 1994, que matou 85 pessoas. O Hizbollah e o Irã, que financia a milícia terrorista, acusam o governo de Israel, que nega o envolvimento. A Síria classificou a explosão de “ato terrorista”. É mesmo? Olhem quem está falando…
A morte de qualquer homem nos diminui, vocês sabem. A de Imad Mughniyeh, como direi?, nos aumenta — ainda que tenha sido assassinado por algum grupo religioso ou mesmo pela própria Síria, sei lá. Eu folgaria em saber que se tratou, de fato, de uma operação conjunta EUA-Israel.