Avatar do usuário logado
Usuário
OLÁ, Usuário
Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Resoluções Ano Novo: VEJA por apenas 5,99
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O Exército e o tal “bispo”

Vamos botar um pouco de ordem na orgia de opiniões e interpretações. O que tenho escrito nestes três dias? Que demonizar a participação, que considero necessária, das Forças Armadas no combate ao crime organizado é uma tolice do convencionalismo. Afirmar que o Exército, por exemplo, é preparado para a guerra é só um chavão, um […]

Por Reinaldo Azevedo 18 jun 2008, 20h08 • Atualizado em 31 jul 2020, 19h21
  • Vamos botar um pouco de ordem na orgia de opiniões e interpretações.

    O que tenho escrito nestes três dias? Que demonizar a participação, que considero necessária, das Forças Armadas no combate ao crime organizado é uma tolice do convencionalismo. Afirmar que o Exército, por exemplo, é preparado para a guerra é só um chavão, um clichê. Mas até ele serviria. Na forma como se dá o narcotráfico no Rio, com o domínio do morro por siglas sinistras, estamos falando de parcelas do território brasileiro que foram tomadas pela bandidagem. Então, se quiserem, trata-se mesmo de guerra.

    Mas vamos devagar. Será que eu apóio que o Exército seja chamado para garantir uma obra eleitoreira do bispo Crivella, candidato a prefeito do Rio por um partido que praticamente pertence a uma seita religiosa? ORA, É EVIDENTE QUE NÃO.

    De fato, trata-se de um desvio de função e de um erro dos nossos, como é mesmo o nome?, “governantes”. Aliás, eu, que tenho tanto defendido o Exército, farei agora uma crítica: os nossos generais, a maioria ao menos, padecem do pecado do convencionalismo nessa questão; eles são contra atribuir o que chamam “função de polícia” às Forças Armadas (embora eu não defenda isso, não…). Pois bem: se resistem a que se faça isso de maneira organizada, pensada, “militarmente correta”, como podem condescender com o uso de soldados como “segurança” de uma obra imaginada pelo tal “bispo” candidato? Tenham paciência, né?

    É evidente que a melhor maneira de sabotar uma solução é aplicar medidas de maneira errada ou parcial. É o que se fez nesse caso. Chamaram os soldados para se comportar como obreiros da Igreja Universal do Reino de Deus, e a possibilidade de, um dia, as Forças Armadas cumprirem a sua função e recuperarem as partes do território brasileiro que nos foram tomadas ficou ainda mais distante.

    Continua após a publicidade

    O Exército, cujo comandante máximo é o presidente da República, não pode se prestar a chicanas eleitoreiras. Mas isso não quer dizer que, agora, deva se subordinar à vontade do narcotráfico, que o quer longe da favela.

    Publicidade
    TAGS:

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Digital Completo

    A notícia em tempo real na palma da sua mão!
    Chega de esperar! Informação quente, direto da fonte, onde você estiver.
    De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
    RESOLUÇÕES ANO NOVO

    Revista em Casa + Digital Completo

    Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 7,50)
    De: R$ 55,90/mês
    A partir de R$ 29,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.