O Exército e o “paraíso”
É… Leio na coluna da minha amiga Barbara Gancia (precisamos marcar aquele encontro para beber água com moderação, para não deixar o Temporão nervoso) que o tal Laci, o sargento gay que acusa o Exército de discriminação, que ele disse frases como “As Forças Armadas são um paraíso” e “[não existe] coisa melhor para um […]
Leio na coluna da minha amiga Barbara Gancia (precisamos marcar aquele encontro para beber água com moderação, para não deixar o Temporão nervoso) que o tal Laci, o sargento gay que acusa o Exército de discriminação, que ele disse frases como “As Forças Armadas são um paraíso” e “[não existe] coisa melhor para um homossexual do que tomar banho com um monte de homem pelado e sarado”. Leio ainda no Globo On Line: “Laci é falante, deu entrevista com os dedos cheios de anéis, faz sobrancelhas, usa creme antienvelhimento e depila barba com cera”.
Nossa! Eu tinha lido apenas a reportagem de Laura Capriglione. O moço, naquele texto ao menos, estava com tantos problemas psíquicos, que achei que andava com a auto-estima em baixa… Pelo visto, não. Quanto mais drama, mais se atiça sua vaidade.
É o fim da picada. Imaginem Laci e seu companheiro, voltando à, por assim dizer, ativa. Os outros soldados devem fazer o quê? Tomar banho de cueca?
O Exército tem suas regras, sei disso. Mas me parece que uma boa maneira de os quartéis não terem mais problemas nessa área seria criar o vestiário gay. Cada um com sua “identidade’, certo? Explico: o sujeito quer se declarar gay? Ok. Mas vai ter vestiário e banheiro específicos — um direito, certo? —, ficando proibido de entrar “no paraíso”. Pronto! O problema estaria resolvido. Aposto que voltaria a haver 100% de heterossexuais declarados nas Forças Armadas, como sempre…
Essa história é ridícula. O Exército foi vítima de uma tramóia militante, armada com a conivência de jornalistas irresponsáveis. E tudo às vésperas de Lula posar com a bandeira gay.