A Veja São Paulo traz uma matéria com o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa, 42 anos, eleito, em janeiro, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Era um dos críticos mais ferozes das secretarias de Segurança e de Administração Penitenciária. Saulo de Castro, para ele, era “um amador”; […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 23h23 - Publicado em 31 jul 2006, 04h00
A Veja São Paulo traz uma matéria com o delegado André Luiz Martins Di Rissio Barbosa, 42 anos, eleito, em janeiro, presidente da Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo. Era um dos críticos mais ferozes das secretarias de Segurança e de Administração Penitenciária. Saulo de Castro, para ele, era “um amador”; Nagashi Furukawa, um “incompetente”. Este exemplo de dureza e retidão está preso, acusado, dentre muitas outras coisas, de receber R$ 50 mil por mês para liberar contrabando no aeroporto de Viracopos. Ganhando menos de R$ 7 mil, morava num apartamento avaliado em R$ 1 milhão, estava negociando a compra de um outro de R$ 1,5 milhão e tinha na garagem dois carros Jaguar blindados. A polícia também levou dois sacos de jóias e relógios Rolex, um gosto pessoal. Encontrou ainda duas autorizações de transferência de dinheiro para uma conta em Miami — cada uma no valor de US$ 20 mil — e R$ 30 mil em dinheiro. O Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco) ouviu 20 CDs com conversas suas que foram grampeadas. Ele é uma das 14 pessoas presas na operação chamada 14 Bis. Bem, disso tudo vocês já devem saber. O que Veja mostra de muito interessante é como o delegado que odiava a cúpula da Segurança de São Paulo era apreciado pela cúpula do PT. À sua posse na presidência da Associação dos Delegados compareceram o senador Eduardo Suplicy (SP) e os deputados Luiz Eduardo Greenhalgh (SP), que já quis ser presidente da Câmara, e Luiz Eduardo Cardozo (SP). No caso do primeiro, há uma foto documentando a amizade. Ah, sim, Rissio conhece de perto cidades importantes para o PT — vai ver a amizade vem daí: já foi delegado em Santo André e secretário de Assuntos Jurídicos de Diadema.
VEJA Mercado - quinta, 2 de maio
Moody’s melhora perspectiva para Brasil, o duro recado do Fed e entrevista com Luis Otávio Leal
A agência de classificação de riscos Moody’s mudou a perspectiva da nota de crédito do Brasil de estável para positiva. Em outras palavras, o país está mais próximo de ter sua nota de crédito melhorada. O Brasil está a duas revisões de obter o chamado grau de investimento, o que ajuda a atrair investimentos estrangeiros. O comitê do Federal Reserve (Fed), o Banco Central americano, se reuniu na quarta e decidiu manter as taxas de juros do país no intervalo entre 5,25% e 5,5% ao ano. Jerome Powell, presidente do Fed, afirmou que altas de juros não fazem parte do cenário-base da instituição, mas falou em falta de progresso na busca pela meta de inflação de 2%. Diego Gimenes entrevista Luis Otávio Leal, economista-chefe da gestora G5 Partners, que comenta esses e outros assuntos.
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