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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O coração devastado de Mário de Andrade

Aquele moço que tentou emplacar a tese de que o emprego que fiz da palavra “devastado” era um estrangeirismo voltou à carga. Segundo diz, sabia, claro, que se tratava de uma palavra de origem latina, mas insiste na tese de que o uso que fiz da palavra é coisa recente, de poucos anos, sob a […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h11 - Publicado em 9 fev 2009, 20h35
Aquele moço que tentou emplacar a tese de que o emprego que fiz da palavra “devastado” era um estrangeirismo voltou à carga. Segundo diz, sabia, claro, que se tratava de uma palavra de origem latina, mas insiste na tese de que o uso que fiz da palavra é coisa recente, de poucos anos, sob a influência do inglês:

Ai, ai. Vamos lá:

Este é Mario de Andrade em A Meditação Sobre O Tietê:

Água do meu Tietê
Onde me queres levar?
-Rio que entras pela terra
E que me afastas do mar…

É noite. E tudo é noite. Debaixo do arco admirável
Da Ponte das Bandeiras o rio
Murmura num banzeiro de água pesada e oliosa.
(…)
As águas oliosas e pesadas se aplacam
Num gemido. Flor. Tristeza que timbra um caminho de morte.
É noite. E tudo é noite. E o meu coração devastado
É um rumor de germes insalubres pela noite insone e humana.
(…)

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Ah, bem, o “oliosa” é do original…

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