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Reinaldo Azevedo

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O Brasil e a crise 4 – Socorro a empresa gera divisão no governo Lula

POr Sheila D’Amorim, na Folha:A dificuldade de quantificar as perdas das empresas com operações cambiais está gerando desencontros dentro da equipe do presidente Lula sobre soluções que podem ser adotadas para socorrer o setor privado. O debate inicial sobre como reagir a reflexos pontuais da crise financeira se tornou uma grande polêmica no governo sobre […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 22h30 - Publicado em 16 out 2008, 05h59
POr Sheila D’Amorim, na Folha:
A dificuldade de quantificar as perdas das empresas com operações cambiais está gerando desencontros dentro da equipe do presidente Lula sobre soluções que podem ser adotadas para socorrer o setor privado. O debate inicial sobre como reagir a reflexos pontuais da crise financeira se tornou uma grande polêmica no governo sobre as conseqüências do cenário externo nos dois últimos anos da gestão Lula.
O problema começou com a falta de linhas para os exportadores, expandiu para restrição geral ao crédito pelos bancos, passou para as perdas com operações no mercado de derivativos de dólar e chegou a financiamentos com cláusulas de correção a partir de dois indexadores, um deles cambial.
A estratégia do BC é separar duas linhas de atuação: uma que trata de garantir liquidez para o mercado financeiro e outra que cuida do lado real da economia, o que inclui crédito, inflação e política de juros.
Segundo a Folha apurou, mesmo ficando cada vez mais difícil fazer essa dissociação, o BC insiste que é preciso separar o joio do trigo e tem se mostrado contra a socorro direto a empresas. Por outro lado, assessores diretos do presidente estão cada vez mais assustados com a repercussão da crise no setor produtivo, como a falta de financiamento à exportação, contração do crédito e perdas das empresas com o câmbio.
As previsões são de que o tombo no crescimento da economia em 2009 e 2010 poderá ser maior do que estimado até agora. E isso, seria um desastre para sucessão presidencial.
Por isso, cresce no Palácio do Planalto a pressão por algum sinal da área econômica de socorro direto às empresas. O máximo que se conseguiu, até agora, foi um alívio para os agricultores que precisam de dinheiro para o plantio da safra 2008/2009.
O BC segue na tese de que é preciso dar liquidez, em reais e dólares, para o mercado sem direcionar medidas para setor específico e resiste até mesmo em fazer o leilão de linhas de crédito em dólar vinculado a exportação. A medida chegou a ser anunciada numa entrevista do ministro Guido Mantega (Fazenda) e do presidente do BC, Henrique Meirelles.
Fontes ouvidas pela Folha argumentam que esse “não é o melhor caminho”. A Fazenda, apesar de ser favorável à medida, até agora cedeu às argumentações do BC de que o instrumento, que já foi usado na crise de confiança vivida pelo país em 2002, gerou questionamentos do TCU (Tribunal de Contas da União).
Apesar de o problema ter se resolvido na época, o BC acredita que há alternativas mais efetivas para se trabalhar. Recentemente em reunião com banqueiros, Meirelles ouviu que, depois de secarem, cerca de 20% das linhas de comércio exterior estão sendo renovadas e a aposta é que com menos volatilidade no câmbio, os bancos voltarão a operar rapidamente.
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