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Reinaldo Azevedo

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O “Big One” finalmente chegou

Por Luiz Carlos Mendonça de Barros, na Folha:Economistas importantes vêm há muito tempo -alguns há mais de oito anos- alertando para uma grande correção na economia norte-americana em razão de seus déficits externos crescentes. Alguns chamaram esse movimento de “The Big One”, em homenagem ao grande terremoto previsto para acontecer na região de Los Angeles. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 21h41 - Publicado em 14 nov 2008, 05h11
Por Luiz Carlos Mendonça de Barros, na Folha:
Economistas importantes vêm há muito tempo -alguns há mais de oito anos- alertando para uma grande correção na economia norte-americana em razão de seus déficits externos crescentes. Alguns chamaram esse movimento de “The Big One”, em homenagem ao grande terremoto previsto para acontecer na região de Los Angeles. Esse abalo sísmico econômico seria a conseqüência de um vigoroso e inevitável aumento na taxa de poupança do consumidor, única forma conhecida para ajustar a conta corrente norte-americana.
Os medos foram crescendo nos últimos anos por causa da verdadeira orgia de crédito ocorrida nos Estados Unidos, que aumentou progressivamente a armadilha financeira. Nesse período, a relação entre o endividamento das famílias e o PIB chegou ao número incrível de 130%. Não por outra razão, o déficit na conta corrente atingiu quase US$ 800 bilhões, cerca de 6% do PIB. Esses números representam o outro lado da moeda da expansão descontrolada do crédito ao consumidor.
Muito embora o “Big One” tenha sido antecipado, sua ocorrência agora não tem nada a ver com as previsões de uns poucos iluminados. Para esses, seria a desconfiança dos mercados e dos investidores em relação ao dólar que provocaria um movimento tectônico na economia norte-americana, a partir do colapso de sua moeda. Entretanto a correção macroeconômica está ocorrendo com o dólar forte e em processo continuado de valorização em relação a todas as moedas do mundo, com exceção do iene japonês. Esqueceram de que a moeda reserva não é facilmente substituível, especialmente em um mundo em recessão.
Mas o que interessa ao analista econômico de hoje não são as causas desse movimento, mas suas conseqüências sobre a economia global. E elas serão dramáticas nos próximos anos.
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