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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

O “amoralista”

“Quando a gente é oposição, está tudo na ponta da língua. Mas, quando a gente é governo, tem que fazer as coisas. E, ao tentar fazer as coisas, encontra uma série de obstáculos.” Lula é um “amoralista”. A fala acima é indecente em sua parvoíce; brutal em sua simplicidade; autoritária em sua desfaçatez. Com ela, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 22h58 - Publicado em 24 nov 2006, 15h16
“Quando a gente é oposição, está tudo na ponta da língua. Mas, quando a gente é governo, tem que fazer as coisas. E, ao tentar fazer as coisas, encontra uma série de obstáculos.” Lula é um “amoralista”. A fala acima é indecente em sua parvoíce; brutal em sua simplicidade; autoritária em sua desfaçatez. Com ela, pretende fazer duas coisas a um só tempo: desculpar-se por seu presente e por seu passado e desqualificar os que lhe fazem oposição. Houvesse um tanto de seriedade no que diz, nunca mais voltaria seu dedo acusador contra os adversários. Mas quê… Ele quer continuar a ser “oposição” — com toda a cota, então, de irresponsabilidade que vislumbra em tal condição — se a referência for o governo FHC.

A declaração foi feita durante visita a obra num hospital em Guarulhos (Grande São Paulo), um convênio entre a Prefeitura e a União. Foi adiante: “O Brasil já fez todos os sacrifícios que tinha que fazer. O povo brasileiro precisa colher agora um pouco de benefício. O povo brasileiro já pagou todos os pecados que cometeu.” Entendo. Abaixo, chamei de “delírio” o plano da Fiesp e do Iedi para o Brasil crescer 5%. Vejam lá. As duas entidades fizeram uma proposta para um governo que não existe. O “povo brasileiro” do discurso de Lula se resume ao PT e à máquina pública. Não acredito, como sabem, no corte de gastos como “emplastro anti-hipocondríaco” (para lembrar Machado de Assis) do crescimento. Mas é claro que é preciso cortar. Lula não vai fazê-lo.

Agora e no próximo mandato, vai fazer o que sabe: atuar como animador de auditório, deixando por um onde passa um rastro de tautologias de amoralismo explícito.

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