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No país da pororoca, da jabuticaba e das profissionais do sexo que atingem o paroxismo do prazer…

É aquela história… A gente tem jabuticaba, pororoca, governador que cria código para coibir os próprios desvios de conduta e, dizia Tim Maia, traficante que se vicia, cafetão que sente ciúme e profissionais do sexo que realmente atingem o paroxismo do prazer… Viram como posso ser perifrástico às vezes? “Perifrástico”? É, leitor, vivendo e aprendendo… […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h24 - Publicado em 8 jul 2011, 20h16
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  • É aquela história… A gente tem jabuticaba, pororoca, governador que cria código para coibir os próprios desvios de conduta e, dizia Tim Maia, traficante que se vicia, cafetão que sente ciúme e profissionais do sexo que realmente atingem o paroxismo do prazer… Viram como posso ser perifrástico às vezes? “Perifrástico”? É, leitor, vivendo e aprendendo…

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    Sendo assim, a gente tem político que rejeita um cargo no primeiro escalão do governo federal porque o grupo empresarial a que ele pertence diz “não”! Foi o que se deu com o senador Blairo Maggi (PR-MT), convidado a assumir o Ministério dos Transportes no lugar do defenestrado Alfredo Nascimento.

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    Prestem atenção! O Grupo André Maggi, que congrega as empresas comandadas por Blairo, reuniu-se e chegou à conclusão de que este não pode ser ministro por causa dos negócios que aquele mantém com o governo federal, o que caracterizaria um choque de interesses.

    Caramba! O mundo está mesmo ao contrário, e ninguém reparou!

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    Sempre entendi que a tarefa de apontar incompatibilidades era, na esfera propriamente política, da Casa Civil, e numa outra, já ligada à área de Inteligência, da Abin. Uma analisa a trajetória política do pretendido — ou do pretendente —, e a outra, a ficha, digamos, criminal. Havendo um “nada consta” nas duas instâncias, então se faz o convite.

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    É o fim da picada que tenha de ser o grupo André Maggi a informar que haveria um choque de interesses entre o Blairo empresário e o Blairo ministro — noto que o grupo deve ter achado que estava dada a compatibilidade quando ele era governador e está dada agora, como senador. Mas isso é o de menos agora.

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    A dificuldade do governo decorre de um método de composição da equipe de caráter, digamos, feudal, quando os senhores da terra, absolutos em seus domínios e com exército particular, se reuniam para dar a sua cota pessoal de sustentação a um rei que, para todos os efeitos, tentava manter a harmonia do conjunto.

    Só se tem hoje um buraco no Ministério dos Transportes porque esse é o feudo do PR. É preciso encontrar o “melhor nome” dentro desse grupo restrito. Considerando que a turma está na pasta há sete anos, é razoável supor que aqueles que se “interessam” por essa área já estavam lá agregados. Uma escolha dentro desse universo corresponde à manutenção do statu quo.

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    É o que chamo de “Presidencialismo de Colisão com a Moralidade”.

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