No momento, Globo Repórter está em clima de pequeno passarinho contra hidrelétricas… Por enquanto, é poesia ruim!
Vamos ver. Globo Repórter sobre usinas hidrelétricas está com cheiro de “Gota d’Água”. Acabo de anotar uma frase que expressa um raciocínio, digamos, especioso: “[hidrelétrica] pode trazer desenvolvimento, mas traz dois custos: um econômico, outro ecológico”. O ecológico, eu suponho. O econômico, vamos ver. Como as palavras fazem sentido, suponho que se devem evitar, então, […]
Vamos ver. Globo Repórter sobre usinas hidrelétricas está com cheiro de “Gota d’Água”. Acabo de anotar uma frase que expressa um raciocínio, digamos, especioso: “[hidrelétrica] pode trazer desenvolvimento, mas traz dois custos: um econômico, outro ecológico”. O ecológico, eu suponho. O econômico, vamos ver.
Como as palavras fazem sentido, suponho que se devem evitar, então, os “custos econômico e ecológico” deixando pra lá o desenvolvimento…
Ou não é isso?
Por enquanto, temos a câmera lambendo a paisagem e muitas frases nominais, que apelam à poesia. Acabo de ver um plano geral da floresta, “algumas com mais de 40 metros de altura”, destaca o repórter, que emenda: “Difícil saber qual olhar primeiro!”
Heeeinnn?
Agora, há poesia sobre o menor passarinho do Brasil (acho), chamado “Caçula”. Depois de dar detalhes do ninho, indaga o repórter: “Que engenheiro seria capaz de construir algo assim?”
Respondo: não sei! Por outro lado, eu perguntaria ao Caçula: “Meu bom pássaro, você sabe construir hidrelétricas?”
Sim, o repórter acaba de falar em “Mãe Natureza”, que nos dá “presentes”. Estou começando a ficar triste…