No dia de sabatina de futuro ministro, cristãos contestam em Brasília, numa manifestação pública, causas que ele patrocinou
Na próxima quarta-feira gorda, há um terceiro evento importante em Brasília: denominações cristãs as mais variadas marcaram uma concentração em Brasília em defesa da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional (homem, mulher e filhos) e da vida (contra o aborto). Como já afirmei aqui, o dia estará animado. No STF, está prevista […]
Na próxima quarta-feira gorda, há um terceiro evento importante em Brasília: denominações cristãs as mais variadas marcaram uma concentração em Brasília em defesa da liberdade de expressão, da liberdade religiosa, da família tradicional (homem, mulher e filhos) e da vida (contra o aborto).
Como já afirmei aqui, o dia estará animado. No STF, está prevista a votação em plenário da liminar concedida por Gilmar Mendes (falo a respeito mais tarde) que suspendeu a tramitação do projeto que dificulta a criação de novos partidos. Na CCJ do Senado — e pode chegar a plenário no mesmo dia —, há a sabatina com Luís Roberto Barroso, futuro ministro do Supremo (ver post a respeito).
Duas das quatro palavras de ordem que serão defendidas pelos cristãos se chocam frontalmente com causas patrocinadas por Barroso: a defesa da família tradicional (ele foi o advogado da união civil entre homossexuais) e da defesa da vida (ele foi o advogado da liberação do aborto de anencéfalos).
Os senadores terão, assim, um motivo a mais para fazer com que uma sabatina seja uma sabatina, não um mero ritual homologatório.