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Reinaldo Azevedo

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MST ataca Gilmar Mendes e ameaça com novas invasões

Por José Maria Tomazela, da Agência Estado. O título é meu. Comento no post seguinte: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi alvo de ataques de lideranças do Movimento dos Sem-Terra (MST), nesta quinta-feira, 29, durante ato para lembrar a existência de terras públicas griladas na região de Iaras, no centro-oeste de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h32 - Publicado em 29 out 2009, 22h13

Por José Maria Tomazela, da Agência Estado. O título é meu. Comento no post seguinte:
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, foi alvo de ataques de lideranças do Movimento dos Sem-Terra (MST), nesta quinta-feira, 29, durante ato para lembrar a existência de terras públicas griladas na região de Iaras, no centro-oeste de São Paulo.
O coordenador nacional do movimento, Gilmar Mauro, disse que Mendes se transformou em porta-voz dos setores mais retrógrados da sociedade. Ele recomendou ao presidente do STF que faça cumprir a Constituição, que manda destinar à reforma agrária as terras que não cumprem a função social. “Se a Constituição não é cumprida, que moral ele tem para criticar o MST? Ele que vá dar conselhos aos filhos dele”, disse Mauro.

A manifestação reuniu cerca de 600 militantes no Assentamento Zumbi dos Palmares, a três quilômetros da fazenda Santo Henrique, da empresa Cutrale, depredada durante invasão do MST no início do mês. Mendes havia criticado a destruição de laranjais na propriedade e sugerido o corte de recursos liberados a entidades ligadas ao MST. Mauro argumentou que, se o Estado fizesse seu papel, não haveria necessidade de repassar verbas para nenhuma entidade.

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) criada para investigar as verbas do MST também foi atacada. “Qual é a moral desses deputados?”, perguntou o líder do MST. “Eles deveriam vir aqui no meio do mato conversar com esse povo, que não está aqui para fazer piquenique.” A CPMI, segundo ele, é uma forma de criminalizar o movimento.

Gilmar Mauro não descartou novas invasões na Cutrale. “Continua na mira, assim como as outras áreas que foram griladas ou são improdutivas. Vamos fazer novas ocupações ainda este ano e no ano que vem. Estamos avisando a todos que vamos continuar aqui.”

Já o coordenador estadual Delweck Matheus disse que a região tem 80 mil hectares de terras griladas e que tiveram os recursos naturais destruídos, entre elas as terras ocupadas pela Cutrale. “Por causa de uns pés de laranja se criou uma comoção nacional, passando por cima do grilo.”

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Ele convocou os sem-terra para “lutar” pela transformação da região “numa grande região de assentamentos”. “Vamos fazer ocupações até que as terras sejam arrecadadas.” Ele criticou a demora dos processos na Justiça e a falta de ação do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). “A reforma agrária vai sair na marra”, disse.

O ato do MST reuniu militantes de várias regiões, inclusive do Pontal do Paranapanema. Os sem-terra chegaram em nove ônibus, caminhões e carros. Antes, o grupo participou de uma reunião, sem a presença da imprensa, na sede da fazenda Agrocento, transformada em escola de formação de militantes. Sindicatos ligados às centrais Conlutas e CUT, inclusive o dos Metroviários, da Capital, apoiaram o ato com veículos e equipamentos. A manifestação reuniu vereadores e deputados do PT e do Psol.

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