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Reinaldo Azevedo

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MP fecha o ”setor jurídico” do PCC

Por Bruno Tavares, no Estadão:O Ministério Público Estadual (MPE) desarticulou ontem o “departamento jurídico” do Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram presas seis pessoas, incluindo as advogadas Alessandra Moller e Patrícia Galindo de Godoy, apontadas como assessoras diretas da cúpula da facção. As duas agiam a mando de Orlando Mota Júnior, o Macarrão, que exerce […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 00h38 - Publicado em 26 jul 2008, 05h59
Por Bruno Tavares, no Estadão:
O Ministério Público Estadual (MPE) desarticulou ontem o “departamento jurídico” do Primeiro Comando da Capital (PCC). Foram presas seis pessoas, incluindo as advogadas Alessandra Moller e Patrícia Galindo de Godoy, apontadas como assessoras diretas da cúpula da facção. As duas agiam a mando de Orlando Mota Júnior, o Macarrão, que exerce o papel de “diretor jurídico” da organização criminosa, apesar de estar preso na Penitenciária de Presidente Venceslau 2, no interior paulista.
A Operação Prima Donna foi desencadeada após quase seis meses de investigações dos núcleos regionais do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) em São Paulo, São José dos Campos e Presidente Prudente. Em janeiro, promotores do Vale do Paraíba tiveram acesso a um comunicado – o chamado “salve” – em que a liderança dava as diretrizes para uma ampla reestruturação da facção. O objetivo era aprimorar o recrutamento de pessoas, que havia sido descentralizado com a ida de Marco Camacho, o Marcola, líder máximo da organização, para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).
Um dos pilares dessa reformulação era o fortalecimento do “departamento jurídico”. Escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça revelaram que a cúpula do PCC contava com uma banca de 20 advogados. Os defensores estavam divididos em dois grupos – o da capital, subordinado a Patrícia, e o do interior, coordenado por Alessandra. A última palavra cabia a Macarrão, que repassava as ordens por meio de centrais telefônicas clandestinas. Durante teleconferências interceptadas pelo Gaeco de São José dos Campos, as duas aparecem orientando seus clientes sobre como evitar grampos telefônicos e ocultar o dinheiro obtido com o tráfico.
As advogadas foram capturadas em Presidente Prudente. Na casa de Patrícia, os policiais militares que deram apoio à operação apreenderam documentos, computadores, sete celulares e R$ 35 mil em dinheiro. Alessandra estava em um hotel da cidade. Os registros de visitas feitas pelas defensoras em penitenciárias da região oeste do Estado mostram que elas trabalhavam para toda a cúpula do PCC, exceto para Marcola.
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