MP apura se assessor de Renan usou gabinete do Senado para cometer crime
Por Leonardo Souza, na Folha desta sexta: O Ministério Público Federal em Brasília encontrou indícios de que o então assessor de Renan Calheiros na Presidência do Senado cometeu crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e peculato por ter operado contas não declaradas no exterior, segundo documento obtido pela Folha. De acordo com […]
Por Leonardo Souza, na Folha desta sexta:
O Ministério Público Federal em Brasília encontrou indícios de que o então assessor de Renan Calheiros na Presidência do Senado cometeu crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas, corrupção e peculato por ter operado contas não declaradas no exterior, segundo documento obtido pela Folha. De acordo com o Ministério Público, o ex-servidor Francisco Sampaio de Carvalho movimentou uma conta no paraíso fiscal da ilha Grand Cayman, no Caribe, a partir de um fax instalado na Presidência, já na gestão de Renan. A conta chegou a registrar R$ 11,1 milhões. O caso foi revelado pela Folha em maio do ano passado e gerou um embate entre o Ministério Público e a Polícia Federal. Após analisar extratos, autorizações para a compra de ações no exterior e relatórios bancários dos investimentos, entre originais e cópias -muitos com a assinatura de Sampaio-, o Ministério Público encaminhou a documentação à PF em junho do ano passado, para que as investigações fossem aprofundadas. Até agora, não foi instaurado inquérito. O Ministério Público quer os papéis de volta para conduzir as investigações. “Documentos originais com indícios da prática dos crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro, sem prejuízo de outros como peculato, já que constata-se o envio ou recebimento de faxes relativos a operações financeiras por meio de telefones provavelmente do Senado”, diz documento do Ministério Público.Assinante lê mais aqui