Minha coluna na Folha: “Propriedade privada é roubo?”
Leiam trechos: José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse coisas estranhas sobre o direito de propriedade. Amigos me asseguram ser ele um bom homem. Preferiria que fosse mau. Seria menor a chance de a tolice prosperar. Li no site da Folha que Nalini pretende implementar varas especializadas em conflitos fundiários. Ele deixa o cargo […]
Leiam trechos:
José Renato Nalini, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, disse coisas estranhas sobre o direito de propriedade. Amigos me asseguram ser ele um bom homem. Preferiria que fosse mau. Seria menor a chance de a tolice prosperar.
Li no site da Folha que Nalini pretende implementar varas especializadas em conflitos fundiários. Ele deixa o cargo no fim do ano. Até aí, bem! O resto da reportagem traz uma tão fabulosa coleção de perigosas ligeirezas que cheguei a duvidar da fidedignidade da reprodução. Não li correção. O doutor pensa aquilo mesmo.
Nalini quer criar as tais varas para corrigir o que considera distorções na formação dos juízes, que se ocupariam excessivamente do direito de propriedade. As ditas-cujas estariam sendo pensadas por “representantes da sociedade civil, Ministério Público, Defensoria Pública e as secretarias de habitação do Estado e do município de São Paulo”. Sei. Uma associação de defesa da propriedade privada, por exemplo, é “sociedade civil” ou “militar”? Devo entender que só é legítimo um movimento que invada uma área, mas nunca um que a proteja de invasão?
(…)
PS – Deixei a Lava Jato de lado hoje. Ontem, pedi a cabeça de Dilma. Na próxima, peço a de Cardozo. O Marat de Dois Córregos tirou uma licença para defender a propriedade dos outros, que faz a sua civilização.
Leia a íntegra aqui.