Marina consegue impedir aliança de PSB com PSDB em São Paulo, mas não emplaca o seu candidato
O PSB decidiu mesmo ter candidato próprio ao governo de São Paulo, como queria Marina Silva, a líder da Rede, que usa o PSB, por enquanto, como barriga de aluguel. Segundo a ex-senadora, essa candidatura atende à necessidade de acenar para os leitores com o “novo” — e, em São Paulo, o novo seria se […]
O PSB decidiu mesmo ter candidato próprio ao governo de São Paulo, como queria Marina Silva, a líder da Rede, que usa o PSB, por enquanto, como barriga de aluguel. Segundo a ex-senadora, essa candidatura atende à necessidade de acenar para os leitores com o “novo” — e, em São Paulo, o novo seria se distanciar tanto do PSDB como do PT. Entendo. O curioso é que, no Acre, Marina se contenta com o velho mesmo. Ela vai apoiar a reeleição do petista Tião Viana. O grupo, do qual ela faz parte, entrou em 16º ano de poder no Estado — e é grande a chance de ficar por pelo menos 20.
Marina impôs uma parte do que queria, mas não a outra. Seu candidato em São Paulo era o ex-tucano Walter Feldman, mas não deu. O nome será decidido pelo PSB local. O mais provável é que seja o deputado Márcio França, que preside o partido no Estado e já foi secretário do governo Alckmin. Ele era uma dos pré-candidatos a vice na chapa do atual governador, não fosse Marina bater o pé. PSB e Rede também têm divergências em outros palanques. A tendência é que cada grupo fique livre para apoiar quem quiser onde não houver acordo.
Para o PSDB, não é exatamente uma boa notícia porque diminui o tempo no horário eleitoral gratuito. Mas também não chega a ser má. É pouco provável que França chegue ao segundo turno. Caso Alckmin passe para a etapa seguinte, a chance de contar com o apoio do PSB é grande. Um nome identificado com Marina seria certamente hostil à atual gestão em São Paulo. Se o candidato vier do, digamos “PSB peessebista”, não.
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