Digital Completo: Assine a partir de R$ 9,90
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Maria Victoria e Comparato usam lei da ditadura para contestar a ditabranda

Na Folha:Por meio de seus advogados, os professores Fábio Comparato e Maria Victoria Benevides requerem a publicação das considerações abaixo a título de “direito de resposta” a declarações do diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, publicadas em 8 de março:“Levar mais de duas semanas para reconhecer um desatino editorial (a classificação do regime […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h00 - Publicado em 14 mar 2009, 06h15
Na Folha:
Por meio de seus advogados, os professores Fábio Comparato e Maria Victoria Benevides requerem a publicação das considerações abaixo a título de “direito de resposta” a declarações do diretor de Redação da Folha, Otavio Frias Filho, publicadas em 8 de março:
“Levar mais de duas semanas para reconhecer um desatino editorial (a classificação do regime militar brasileiro como “ditabranda’), imputando a responsabilidade pelo episódio ao teor de nossas críticas, não parece um comportamento compatível com a ética do jornalismo. Sempre sustentamos, sem precisar receber lições de ninguém, que as vítimas de regimes arbitrários, aqui e alhures, merecem igual proteção e respeito, sem desvios ideológicos ou idiossincrasias pessoais.”

Nota da Redação: O tratamento dado pela Folha ao uso da palavra “ditabranda” em editorial de 17 de fevereiro, com a publicação de diversas críticas e o reconhecimento da impropriedade do termo, é um exemplo de transparência editorial. Imaginava-se encerrado o episódio, mas os professores Comparato e Benevides estão empenhados em extrair dele o máximo rendimento possível. As opiniões de ambos sempre foram transmitidas pelo jornal, por meio de numerosos artigos, sem a necessidade de advogados. A “resposta” acima é publicada com base na Lei 5.250/67, editada pela ditadura militar, a fim de que vítimas de regimes cautelosamente chamados de “arbitrários” e vagamente situados “alhures” também se sintam destinatários dessa solidariedade envergonhada.

Comento
O diretor de redação da Folha, Otavio Frias Filho, já havia admitido a impropriedade do termo “ditabranda”. Mas, vocês se lembram, Fabio Konder Comparato queria mais. Sugeriu que ele se ajoelhasse em praça pública, a exemplo do que se fazia na China da Revolução Cultural.

Não podendo dispor dos instrumentos da ditadura chinesa, Comparato e Maria Victoria recorreram aos da ditadura brasileira mesmo. Notem que a tirania cubana — presente no debate que culmina com mais este texto lamentável escrito a quatro mãos — torna-se um ligeiro “regime arbitrário alhures”.

É asqueroso!

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 9,90/mês*
OFERTA RELÂMPAGO

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.