Máfia pagava até prostitutas; desta vez, elas não são chamadas de “recepcionistas”, mas de “éguas’
Quando você ouvir alguém dizer que o Congresso virou um “puteiro”, a referência pode ser literal. As “recepcionistas” estão de volta. Por Sônia Filgueiras, no Estadão deste sábado: “O depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin à Polícia Federal é um verdadeiro manual sobre as engrenagens da corrupção no setor público. Um dos donos da Planam, […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 6 jun 2024, 09h42 - Publicado em 29 jul 2006, 05h19
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Quando você ouvir alguém dizer que o Congresso virou um “puteiro”, a referência pode ser literal. As “recepcionistas” estão de volta. Por Sônia Filgueiras, no Estadão deste sábado: “O depoimento do empresário Luiz Antônio Vedoin à Polícia Federal é um verdadeiro manual sobre as engrenagens da corrupção no setor público. Um dos donos da Planam, principal empresa da máfia dos sanguessugas, Vedoin descreve com clareza o esquema de venda de ambulâncias superfaturadas em seus três braços: governo federal, Congresso e municípios. O esquema floresce da ineficiência do poder público: a máfia inicia os negócios timidamente, em 1999, quando a família Vedoin percebe a dificuldade das prefeituras em ter acesso a ambulâncias bancadas pelo Orçamento da União. Os contatos com os parlamentares foram se multiplicando por meio de apresentações de deputado em deputado, indicações de assessores, reuniões com prefeitos. Tudo regado a presentes, pequenas ajudas de custo e propinas graúdas dirigidas aos parlamentares. Entre os presentes, carros, ônibus, carretas e depósitos em dinheiro (foram R$ 2 mil pelo aniversário do deputado peemedebista Cabo Júlio, de Minas). Segundo uma autoridade que acompanha as investigações, os agrados incluíam o financiamento de festinhas de fim de ano e até gastos com prostitutas (identificadas como “éguas” nas anotações do esquema).”Clique para ler
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