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LULA TENTA DAR ALCANCE ÉTICO À PUSILÂNIME CUMPLICIDADE COM A TIRANIA CUBANA

Vi há pouco Lula no Jornal Nacional, durante entrevista concedida em El Salvador. Com o cenho fechado, certa gravidade no tom de voz, medindo as palavras — UM DIA DEPOIS DE TER CULPADO ORLANDO ZAPATA POR SUA PRÓPRIA MORTE —, disse como seria bom o mundo se todos fossem iguais a ele. Lula é a […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h50 - Publicado em 26 fev 2010, 23h07

Vi há pouco Lula no Jornal Nacional, durante entrevista concedida em El Salvador. Com o cenho fechado, certa gravidade no tom de voz, medindo as palavras — UM DIA DEPOIS DE TER CULPADO ORLANDO ZAPATA POR SUA PRÓPRIA MORTE —, disse como seria bom o mundo se todos fossem iguais a ele. Lula é a musa e o Vinicius de Moraes de si mesmo… Bem, nenhuma dúvida sobre isso. Depois do teocentrismo e do antropocentrismo, temos uma nova medida de todas as coisas: o “lulocentrismo”. Ninguém, deu pra depreender de sua fala, tem mais apreço pela democracia do que ele próprio.

É… Assim não é, ainda que lhe parecesse. Porque, de fato, nem ele deve acreditar no que diz. Tentando justificar sua pusilanimidade sobre a violência em Cuba, disse ter aprendido “a não dar palpite no governo dos outros”. Alguém lhe cobrou “palpite”? Não! Bastava uma palavrinha genérica em defesa da democracia, em vez de se comportar como mero espectador do espetáculo grotesco protagonizado por Raúl Castro, o homicida compulsivo, que culpou os EUA pela morte de Zapata.

E quem disse que ele não dá palpite no governo e na política alheias? Honduras que o diga. Lula liderou o esforço — mais do que Hugo Chávez — para impor sanções internacionais àquele pequeno país, que havia posto fora do poder, segundo a sua Constituição democrática, um golpista. Contentou-se com isso? Não! Ajudou a  plantar Manuel Zelaya na embaixada brasileira, levando ao país o risco de uma guerra civil.  Depois, tentou sabotar as eleições, que transcorreram num clima de absoluta legalidade. Ainda era pouco: na formação da tal comunidade de países da América Latina e do Caribe, impôs condições ao governo hondurenho: o país só será aceito se Zelaya, o golpista, for reintegrado à política. Lula não exige nada é da tirania cubana.

A fala de hoje não passou de uma tentativa de engrolar uma desculpa para a estupidez que dissera ontem. A exemplo daquela charge que publiquei aqui, Lula fez questão de partilhar com os irmãos Castro a banheira de sangue em que se deleitam.

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