É tão fácil combater Lula, que me dá até preguiça. No comício feito hoje, em Niterói, Luiz Ignorácio Lula da Silva disse que seu governo está tirando “o lixo do tapete” É verdade. Está pondo na sala-de-estar. Porque, como diria Drummond, “tapete não há mais”. Algum companheiro já levou. O presidente cujo partido comandou o […]
Por Reinaldo Azevedo
11 ago 2006, 22h47 • Atualizado em 31 jul 2020, 23h20
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É tão fácil combater Lula, que me dá até preguiça. No comício feito hoje, em Niterói, Luiz Ignorácio Lula da Silva disse que seu governo está tirando “o lixo do tapete” É verdade. Está pondo na sala-de-estar. Porque, como diria Drummond, “tapete não há mais”. Algum companheiro já levou. O presidente cujo partido comandou o escândalo dos mensaleiros prometeu eliminar o “tumor da corrupção”. Huuummm. A doença como metáfora, para lembrar Susan Sontag, que teria sido petralha se brasileira. De tumores, eu entendo. Nunca fui amigo dos meus. Não me trouxeram nada de bom. Nunca os chamei para fazer comício existencial e decidir o meu destino. Quando os descobri, perguntei ao Dr. Marcos Stavale: “Dá pra tirar?” Nem metáfora nem metonímia. Algo que não deveria estar ali. Lula passa a mão no tumor, adula o tumor, puxa o saco do tumor. Será ele um tumor? Lula é aliado de Newton Cardoso em Minas. E disse na GloboNews que isso não muda seus princípios. Eu também acho que não. Acho que só os aprimora. Os meus tumores foram para o diabo. Graças a Deus. Em dobradinha com Stavale.
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