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Reinaldo Azevedo

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Lula diz que divulgação de convite que a PF lhe fez para depor é “eleitoral”

Luiz Inácio Lula da Silva sempre se orgulhou da independência da Polícia Federal nas gestões petistas, não é mesmo? Ele só abre uma exceção e vê oportunismo eleitoral quando o convidado a depor é ele próprio — ou algum petista. Leiam o que informa a  Folha. Volto em seguida. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h00 - Publicado em 26 set 2014, 15h01

Luiz Inácio Lula da Silva sempre se orgulhou da independência da Polícia Federal nas gestões petistas, não é mesmo? Ele só abre uma exceção e vê oportunismo eleitoral quando o convidado a depor é ele próprio — ou algum petista. Leiam o que informa a  Folha. Volto em seguida.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê motivação eleitoral na divulgação de que a Polícia Federal tenta ouvi-lo sobre investigações complementares do mensalão, instauradas a partir de depoimento, em 2012, do operador do esquema e condenado, Marcos Valério de Souza. Apesar de a instituição alegar que o convite para ajuda na apuração foi feito em fevereiro e reiterado, o petista negou ter recebido qualquer comunicação e disse ter sido informado pela imprensa.

“Certamente, o objetivo de quem manda vocês fazerem a pergunta para mim é eleitoral. O que não é o comportamento da Polícia Federal”, afirmou o ex-presidente na quarta-feira (24), após comício em Santo André (SP). Ele se disse “tranquilo” com o caso e afirma estar disposto a prestar esclarecimento quando for chamado. Por receio de que a fala vaze e seja explorada politicamente por adversários, a colaboração de Lula só deve ocorrer após as eleições.

“Quando você quer fazer uma investigação séria, você não se preocupa com o período eleitoral. A investigação tem um objetivo: criminalizar ou inocentar uma pessoa. Não tem data, não tem limite, não tem eleição”, afirmou. E completou: “Na hora em que o Ministério Público, a PF, a presidente Dilma [Rousseff, o papa Chico e quem mais quiser, eu estou livre e disposto para isso”. Condenado no STF (Supremo Tribunal Federal) a mais de 40 anos de prisão por diversos crimes, Marcos Valério acusou o ex-presidente de saber da existência do mensalão e de ter se beneficiado pessoalmente do esquema.

Voltei
Alguém entendeu alguma coisa? Afinal, a PF deve ou não levar em conta o calendário eleitoral quando tem de ouvir alguém? Se a gente for investigar o fundo da consciência deste gigante, a resposta seria a seguinte: se é para prejudicar um adversário, é bom que seja em período eleitoral; se é o PT que vai se enrolar, aí, é claro que não.

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