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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Lula diz: “Ricos ganharam dinheiro como ninguém no meu governo”

Por Mônica Bergamo, na Folha desta segunda: “O presidente Lula diz que a “única” frustração que enfrenta hoje é a falta de votos entre as camadas mais ricas da população. De acordo com ele, os ricos ‘ganharam dinheiro como ninguém’ em seu governo e por isso não deveriam ter uma resistência tão forte a ele, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 08h47 - Publicado em 18 set 2006, 05h23
Por Mônica Bergamo, na Folha desta segunda: “O presidente Lula diz que a “única” frustração que enfrenta hoje é a falta de votos entre as camadas mais ricas da população. De acordo com ele, os ricos ‘ganharam dinheiro como ninguém’ em seu governo e por isso não deveriam ter uma resistência tão forte a ele, como revelam as pesquisas. Na sexta-feira, o presidente embarcou para uma série de comícios eleitorais no Nordeste e no Norte do país. Ele permitiu que a Folha acompanhasse a viagem com outros três jornalistas, do jornal Valor Econômico, do Terra Magazine e do SBT. Num dos trechos da viagem, ele conversou com os repórteres na área reservada do avião que o levava a Feira de Santana, na Bahia. Mais tarde, rumo a Belém (PA), comentou a frase que teria dito num jantar com empresários, de que gostaria de ‘fechar o Congresso’: ‘Isso não tem cabimento’. Leia trechos da entrevista:

Fechamento do Congresso
Isso não tem cabimento. Isso eu não disse. (…)

Apoio dos mais pobres
Se você não tomar cuidado ao fazer a pergunta, alguém pode interpretar que precisamos mudar de povo. (…) Sempre tive muito voto nos setores da sociedade organizada, de mais de cinco salários mínimos. Isso [o patamar histórico de votos nesses setores] está se mantendo.

Ricos
Agora, a única frustração que eu tenho é que os ricos não estejam votando em mim. Porque eles ganharam dinheiro como ninguém no meu governo. (…)

Efeito do mensalão
Não é isso o que determina o voto no Brasil. Se isso determinasse o voto no Brasil, essa gente escolheria melhor quem ajudar nas campanhas. (…)

Paulo Betti
Eu não concordo [com a frase “é impossível fazer política sem colocar a mão na merda’]. O que eu acho é que a política brasileira tem uma tradição secular, de dependência econômica dos candidatos, de financiamento, de cobrança depois. Sempre foi assim e, se não mudar o sistema, vai continuar sendo assim. (…)

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Classe média
Eu nunca achei que a classe média puxava o povo. Isso é coisa da classe média para se autovalorizar.

Formador de opinião
De repente inventaram o tal de formador de opinião. O cara escreve artigo de jornal e forma opinião. E o cara da CUT não forma opinião? (…)

FHC
Forma negativamente [opinião]. Porque, quem tem a rejeição que ele tem, era melhor não dar opinião. (…)Um ex-presidente, antes de julgar os outros, olha o que fez. Sabe, no Brasil, o único cara que sabe se portar é o presidente Sarney. Ele foi achincalhado pelo Collor e nunca fez julgamento do Collor.

Aécio Neves
É meu amigo, um companheiro que conheço desde a Constituinte. É uma figura extremamente civilizada, que sabe ser companheiro, que sabe até na divergência política ser cordato. (…)

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José SerraEu tenho ótima relação com o José Serra. Aquilo que eu disse hoje de manhã para a imprensa [Lula defendeu o tucano da acusação de envolvimento com sanguessugas] é absolutamente verdadeiro. Ah, mas saiu uma manchete contra o Serra. E daí? Sair uma manchete contrária não prova nada. (…)

Geraldo AlckminEu não tenho nada contra o Alckmin, gente! (…) Não fica bem para ele [fazer ataques na campanha eleitoral]. Médico não pode ser agressivo. Senão, como fica o paciente?”

Pacto com oposição
O que eu quero é propor um pacto de responsabilidade com o país. (…)É um pacto de bom senso. É todo mundo tomar remédio contra azia de manhã e se encontrar no Congresso para discutir.”

Debate
Veja, eu acho engraçada a inquietação que as pessoas têm. Em 1998, ninguém perguntou para o Fernando Henrique Cardoso [o motivo de ele não ir aos debates]. É um direito democrático alguém convidar [para um debate] e é tão democrático quanto a recusa. (…)

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Reeleição
Eu hoje sou um homem convicto de que a reeleição é um retrocesso político para o Brasil. (…)

Henrique Meirelles
Olha, a priori, todos ficam.

Renegociação das dívidas
Não podemos esquecer que esses governadores todos fizeram festa quando foi feito o acordo [da dívida]. Porque o acordo foi feito permitindo que eles vendessem patrimônio público. (…) Então vamos ter que encontrar uma negociação sem burlar a lei de responsabilidade fiscal.

Bolívia
Sabe o que eu fico com pena? É que as pessoas tentam tirar proveito da crise da Bolívia para dizer ‘o Lula tem que ser macho’. (…) Olha, se a Petrobras deixar de explorar gás, vai faltar gás de cozinha e gasolina na Bolívia. Quando conversei com o Evo Morales [presidente da Bolívia], eu peguei o mapa da América do Sul e mostrei a situação da Bolívia, onde estava a Venezuela. Eu disse “não adianta colocar a espada na minha cabeça, se eu não quiser o gás de vocês, vocês vão sofrer mais que nós”. É como relação de marido e mulher. Dá uma olhada [estende a mão]: Eu tô nervoso? Vocês acham que se estivesse nervoso eu estava aqui?” https://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc1809200611.htm

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