Lula dá aula de gramática para Tarso
Leio que, ontem, na reunião da coordenação política do governo, o ministro Tarso Genro lascou um “interviu”. Lula o corrigiu: “Tarso, é interveio”. Diante da estupefação do outro, emendou compreensivo: “Muita gente fala ‘interviu’, mas é interveio”. A que ponto chegamos, não? Já escrevi aqui, algumas vezes, para protesto de muitos, que Lula é um […]
Leio que, ontem, na reunião da coordenação política do governo, o ministro Tarso Genro lascou um “interviu”. Lula o corrigiu: “Tarso, é interveio”. Diante da estupefação do outro, emendou compreensivo: “Muita gente fala ‘interviu’, mas é interveio”.
A que ponto chegamos, não?
Já escrevi aqui, algumas vezes, para protesto de muitos, que Lula é um dos políticos mais inteligentes do Brasil – inteligência e ignorância são coisas que podem conviver. Se o presidente não fosse, do ponto de vista intelectual, um tanto arrogante e preguiçoso, seria um homem culto também.
Mas e Tarso, hein?
“Interviu” é coisa de gente que chega ao topo sem a devida formação intelectual. Atenção: político que fala “interviu” até pode ser presidente da República, eleito pelo voto direto. De um líder assim, não se cobra, embora possa ser desejável, que seja exímio usuário da língua. Mas de um ministro da Justiça? Ah, de um ministro da Justiça, a gente exige, sim! A habilidade com a inculta & bela indica intimidade com o estudo das leis.
Só esse pito gramatical já vale uma renúncia.
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