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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Lewandowski – Rigor com Pizzolato pode significar brandura com João Paulo e Dirceu? Vamos ver!

O voto do ministro Lewandowski é, até agora, impecável, sim, embora pudesse ser mais breve, já que endossa o do ministro Joaquim Barbosa. A leitura do diálogo entre o juiz e o réu era absolutamente desnecessária. Eu já a conheço quase de cor. Desmoralizou a defesa de Henrique Pizzolato, que é figura menor no petismo. […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h04 - Publicado em 22 ago 2012, 17h39

O voto do ministro Lewandowski é, até agora, impecável, sim, embora pudesse ser mais breve, já que endossa o do ministro Joaquim Barbosa. A leitura do diálogo entre o juiz e o réu era absolutamente desnecessária. Eu já a conheço quase de cor. Desmoralizou a defesa de Henrique Pizzolato, que é figura menor no petismo. Os graúdos do julgamento, como se sabe, são José Dirceu e o deputado João Paulo Cunha (PT-SP). Aonde quero chegar?

O ministro se esmera em seu voto na apresentação de detalhes dos crimes cometidos por Pizzolato, Marcos Valério e seus sócios. No caso de Dirceu, falta essa montanha de papéis. Embora fosse o todo-poderoso do PT e homem que, de fato, cuidava da política de alianças e da, por assim dizer, “coesão” da base, não deixou os rastros documentais decorrentes dos atos do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil. Lembro que  o ministro deu destaque em seu voto à suposta necessidade do ato de ofício.

Também no caso de João Paulo, as evidências, que existem, são um pouco mais fluidas. Vamos ver se o necessário rigor com Pizzolato se estenderá aos demais réus ou se será usado para tentar limpar a barra de Dirceu e do próprio João Paulo.

Ah, sim: Lewandowski votou pela condenação, conforme o previsto, de Marcos Valério e seus sócios. Agora há o intervalo. Na volta, ele vai tratar da chamada “bonificação por volume” — os descontos concedidos pelas empresas de comunicação para veicular anúncios do Banco do Brasil e que deveriam, por contrato, ter sido devolvidos ao banco. O ministro, tudo indica, vai discordar de Joaquim nesse particular. Mas acho que não só nesse.

Parece que Lewandowski decidiu inverter a ordem dos votos de Joaquim Barbosa para ir do rigor extremo à brandura. Vamos ver. E não ligo se eu estiver errado.

Encerrando
O voto de Lewandowski, embora impecável na fundamentação no que diz respeito a Pizzolato, é desnecessariamente longo. Para concordar com Barbosa, reitero, poderia ter sido mais breve. Deixasse o excesso de considerandos para a discordância, que deve ter início depois do intervalo. Acompanhemos. 

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