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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Janio de Freitas e eu entendemos direitinho o que disse Barroso. Por isso ele gostou muito, e eu não… Faz sentido!

Sabem como é… Quem faz crítica política sempre teme não ter entendido direito isso e aquilo. Há sempre o risco de ouvir uma coisa pelo avesso e coisa e tal. Como critiquei bastante algumas barbaridades do direito criativo ditas por Luís Roberto Barroso, novo ministro do Supremo, busquei outras referências, né? Mas agora estou mais […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h05 - Publicado em 6 jun 2013, 16h01

Sabem como é… Quem faz crítica política sempre teme não ter entendido direito isso e aquilo. Há sempre o risco de ouvir uma coisa pelo avesso e coisa e tal. Como critiquei bastante algumas barbaridades do direito criativo ditas por Luís Roberto Barroso, novo ministro do Supremo, busquei outras referências, né? Mas agora estou mais tranquilo. O colunista da Folha Janio de Freitas, que nega que o mensalão tenha existido e que trata o STF, nesse caso, como se fosse tribunal de exceção, adorou o desempenho de Barroso. Está vendo uma nova aurora no Supremo. Leiam trechos da sua coluna. coluna. Volto em seguida.

A franqueza prevaleceu sobre a habilidade conveniente, no que transpareceu das respostas de Luís Roberto Barroso aos senadores que o sabatinaram como indicado de Dilma Rousseff para a vaga existente no Supremo Tribunal Federal. A atitude não foi propriamente inovadora, mas, no mínimo, junta-se à muito pequena minoria dos que fugiram à praxe. E prenuncia transformações importantes na essência mesma do atual Supremo.

Uma ponderação ilustrativa de Luís Roberto Barroso, sobre o chamado julgamento do mensalão: “O Supremo foi mais duro do que em julgamentos anteriores”.

Um tribunal pode fazer justiça se é menos ou mais duro a depender do que ou a quem julga? A observação do jurista faz a esperançosa indicação de um reforço dos que se aplicam, no Supremo, em preservar a coerência pessoal e a isenção do tribunal. Isenção que é, ou seria, a alma da ideia de justiça.
(…)
A tendência, neste momento dos meios de comunicação brasileiros, é ver Luís Roberto Barroso pela ótica do restante julgamento do mensalão. No estado em que está o Supremo, sua presença promete ir muito além do mensalão. É preciso que vá.

Voltei
Entendo. Tribunal isento é aquele com o qual a gente concorda…

Reconheço: as coisas estão no lugar, digamos, certo. Agora estou ainda mais convicto das críticas que fiz. Chego à conclusão de que Janio entendeu direitinho o que Barroso disse. E eu também. Por isso ele gostou, e eu não.

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