Já começou a patrulha dos marineiros! Vão encher o saco do bagre do Jirau! “Beijinho no ombro”
Pronto! Já começou! Publiquei nesta manhã um post trazendo à luz um texto em que Fábio Vaz, marido de Marina Silva, investe de forma bucéfala contra São Paulo. Há ali uma soma de ignorância, ódio e preconceito. Ele defende de forma estúpida a inacreditável decisão do governador do Acre, Tião Viana, de quem é aliado […]
Pronto! Já começou! Publiquei nesta manhã um post trazendo à luz um texto em que Fábio Vaz, marido de Marina Silva, investe de forma bucéfala contra São Paulo. Há ali uma soma de ignorância, ódio e preconceito. Ele defende de forma estúpida a inacreditável decisão do governador do Acre, Tião Viana, de quem é aliado (como Marina), que meteu centenas de haitianos em ônibus e os despachou para São Paulo, sem nem um aviso prévio. Vaz aproveita para acusar o Estado e os paulistas de espoliar o Brasil.
O texto circulou só na imprensa do Acre. Não o conhecia. Chegou às minhas mãos. Faço com ele o quê? Omito dos meus leitores só para não passar a impressão de que faço campanha contra Marina Silva? Uma ova! Não estou nem aí! Digam o que disserem, não dou a menor pelota! Falo e escrevo o que quero e o que penso: aqui, na Folha, na Jovem Pan, na rua, na chuva, na fazenda ou numa casinha de sapé. E, à diferença de alguns vagabundos que fingem fazer jornalismo, não preciso que estatais ou o governo federal financiem a minha opinião.
Se o PT, eventualmente, tem gostado das minhas opiniões sobre Marina, paciência! O partido não é meu juiz nem quando me reprova nem quando me aprova; nem quando pede a minha cabeça nem quando me considera útil. Também não estou na folha de pagamento dos anúncios decididos pela Secretaria de Comunicação da Presidência. Eu simplesmente não dou bola para o que os petistas pensam a meu respeito. Os únicos juízos que me importam são os da minha família, o dos meus amigos e o dos meus leitores e ouvintes. Importam, sim! Mas nem eles me fazem deixar de escrever ou de dizer o que penso.
Por que isso? O post sobre o marido da candidata do PSB e a coluna que escrevo hoje na Folha geraram uma corrente de reclamações e ofensas. Eu estaria “difamando” a Marina! Eu estaria fazendo “campanha” contra Marina. Eu estaria sendo “preconceituoso” com Marina!
Ora, vão se danar! Eu apenas estou tratando Marina Silva como aquilo que ela é: uma política. Uma política de cujas ideias, em larga medida, discordo. Só isso! Respeito a sua trajetória — e a de pessoas decentes que nasceram em berço de ouro —, mas não me ajoelho quando ela passa. Se ela diz besteira, como disse ontem, no evento do setor sucroenergético, aponto a besteira. É simples assim.
Não tenho interesse pessoal nenhum na vitória de Dilma, Marina ou Aécio. À diferença de muitos, nenhum deles paga as minhas contas. Há três candidatos e suas propostas. É evidente que considero que Aécio, nesse leque, é o melhor para o Brasil. Ninguém tem o direito de desconfiar disso. E notem que externo, ainda com mais clareza, uma posição no momento mais difícil de sua candidatura.
Vão patrulhar o bagre de Jirau e o sapo de Belo Monte! Não dou a mínima! Beijinho no ombro “pras invejosa”!