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Reinaldo Azevedo

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Itamaraty mantém apoio à brasileira na Suíça após declarações da Promotoria

Na Folha Online:O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quinta-feira, por meio de sua assessoria, que o Itamaraty continuará a prestar assistência à brasileira Paula Oliveira, 26, que disse ter sido vítima de um ataque de skinheads na Suíça no último dia 9. Entretanto, o órgão não quis se manifestar sobre as declarações do Ministério […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 18h07 - Publicado em 19 fev 2009, 20h10
Na Folha Online:
O Ministério das Relações Exteriores informou nesta quinta-feira, por meio de sua assessoria, que o Itamaraty continuará a prestar assistência à brasileira Paula Oliveira, 26, que disse ter sido vítima de um ataque de skinheads na Suíça no último dia 9. Entretanto, o órgão não quis se manifestar sobre as declarações do Ministério Público de Zurique, que divulgou hoje que a jovem teria confessado que mentiu sobre as agressões que sofreu e também sobre a gravidez.
Paula Oliveira, 26, que disse ter sido atacada por neonazistas nos arredores de Zurique, brasileira admitiu farsa, diz Promotoria
De acordo com o ministério, o consulado brasileiro na Suíça acompanha o processo contra a brasileira e trabalhar para garantir que Paula não seja vítima de “nenhuma discriminação, nem de nenhuma ilegalidade”.
O Itamaraty informou ainda que aguarda a conclusão das investigações da polícia suíça para se pronunciar formalmente sobre o caso.
Ontem, o chanceler Celso Amorim, após reunião no começo da tarde com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), não manifestou surpresa com a decisão do Ministério Público da Suíça: “Nós manifestamos nosso desejo que houvesse uma apuração, (…), eles garantiram que haveria apuração e é isso que está ocorrendo”.
Amorim diz que o governo brasileiro continuará dando apoio a Paula, que conta com um defensor público suíço. Ela recusou as opções de advogado que o consulado ofereceu.

Processo penalEnquanto durarem as investigações, Paula está proibida de deixar a Suíça. Nesta quarta-feira (18), o Ministério Público de Zurique abriu um processo penal contra ela por falsa denúncia, depois que exames mostraram que Paula não estava grávida no momento da suposta agressão sofrida na semana passada, como ela tinha declarado às autoridades.De acordo com o promotor suíço Marcel Frei, caso ela seja condenada, Paula pode pegar até três anos de prisão ou pagar uma multa.O advogado de defesa de Paula Oliveira afirmou ontem que está discutindo de duas a três estratégias para defendê-la, entre elas a de usar o fato de ela sofrer de lúpus como atenuante por seu comportamento.

Ferida
De acordo com a família da brasileira, Paula estava grávida de três meses de gêmeas e, devido às supostas agressões, teria sofrido aborto no banheiro de uma estação de metrô nos arredores de Zurique. Segundo ela, o ataque ocorrera enquanto falava ao telefone com a mãe, em português.
Logo após a agressão, a brasileira tirou várias fotos dos locais do corpo que teriam sido alvo dos criminosos e onde foram escrito, com estiletes, os símbolos do partido ultranacionalista SVP (Partido do Povo Suíço).
Dias após a divulgação do caso, a polícia descartou que Paula estivesse grávida e sugeriu que ela tivesse praticado automutilação. A família contestou a versão e, segundo o pai da brasileira, Paulo Oliveira, as conclusões da polícia a deixaram “indignada”.

Golpe
O jornal suíço “Tages Anzeiger” publicou uma reportagem hoje afirmando que Paula inventou a gravidez para forçar o noivo Marco Trepp a se casar com ela e, assim, conseguir o visto de permanência na Suíça.
De acordo com a reportagem, o visto de permanência de Paula, que permite a ela trabalhar no escritório em Zurique da multinacional dinamarquesa Maersk, acaba no final deste ano. Sem o visto, ela precisaria deixar o país.
A Folha Online tentou entrar em contato com a família de Paula e o advogado de defesa da jovem, mas não conseguiu localizá-los.

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