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Reinaldo Azevedo

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Israel tem maior perda de soldados num dia desde a Guerra do Líbano, em 2006. E a máquina de propaganda do Hamas

Cresce a pressão internacional por um cessar-fogo entre as forças israelenses e a do Hamas. Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o Conselho de Segurança da ONU pediram o fim imediato das hostilidades. O domingo foi sangrento. Treze soldados israelenses de uma unidade de elite morreram numa emboscada — são 14 os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h27 - Publicado em 21 jul 2014, 06h43

Cresce a pressão internacional por um cessar-fogo entre as forças israelenses e a do Hamas. Tanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, como o Conselho de Segurança da ONU pediram o fim imediato das hostilidades. O domingo foi sangrento. Treze soldados israelenses de uma unidade de elite morreram numa emboscada — são 14 os militares mortos, e havia 53 feridos até a madrugada de hoje. Entre os palestinos, os mortos já seriam mais de 400. Mas atenção! Numa outra guerra, esta para ganhar a opinião pública, o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, não distingue as vítimas civis de seus militantes, que são também militares. Assim, todas as baixas havidas entre palestinos entram na conta de “civis mortos”. Cessar-fogo?

Escrevi aqui no fim de semana que o Hamas não tinha deixado a Israel outra saída que não a ação terrestre, o que o país hesitou em fazer – basta recuperar o noticiário – porque sabia que teria, como está tendo, as suas baixas. Desde a guerra do Líbano, em 2006, as forças israelenses não perdem tantos soldados num único dia. Para se ter uma ideia: em 2008, na Operação Chumbo Fundido, em Gaza, morreram 11 soldados em 22 dias. Isso indica um fato óbvio: o Hamas está aprimorando as suas táticas de guerra, melhorando o seu armamento e se tornando, a cada dia, um inimigo mais poderoso. Que caminho resta a Israel?

O Hamas recusou duas propostas de cessar-fogo: a do Egito, e a humanitária, da ONU. E repete o seu espetáculo macabro de sempre. A imprensa internacional, majoritariamente anti-Israel — e isto é apenas um fato, não questão de gosto —, se satisfaz em fazer a contabilidade dos mortos para decidir quem é a vítima e quem é o algoz; quem está certo e quem está errado. E uma guerra dessa natureza, infelizmente, envolve um pouco mais do que isso.

Qual é o preço do Hamas para parar com o seu foguetório contra Israel? A sua pauta é extensa — na verdade, a sua pauta é finalista: os terroristas querem o que chamam de “Palestina” (o que inclui o território israelense) para os palestinos, eliminando da região o que chamam de “inimigo sionista”. Não sou eu quem está dizendo. É o que consta de seus estatutos.

Não! Não estou aqui a defender que Israel saia atacando tudo o que se move, sem quaisquer outras considerações. E isso não está sendo feito, ou haveria mais mortos. Mas é o Hamas quem admite — como já demonstrei aqui — que recorre, sim, à tática dos escudos humanos, empilhando corpos para, com eles, fertilizar a sua causa.

Obama telefonou neste domingo para Benyamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, condenou os ataques do Hamas, reconheceu o direito que tem o país de se defender, expressando a sua preocupação com o crescente número de vítimas civis e também com a morte dos soldados israelenses. É preciso que se tenha claro: para os comandantes de um dos lados da guerra, a morte dos seus é uma tragédia; para os comandantes do outro, uma solução.

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