Henry Sobel
Recebi muitos pedidos, a maioria feita por judeus um tanto angustiados, para comentar o caso do rabino Henry Sobel. Há também provocações: “Seu sionista. Do seu amigo rabino você não fala. Fosse um muçulmano…”, disse um imbecil exaltado. Padres fazem besteiras, cometem crimes. Ignoro. Pastores também. Idem. A não ser quando a razão por que […]
Posso até especular que alguém na sua posição não tem por que roubar quatro gravatas avaliadas em míseros US$ 600 a não ser por conta de alguma perturbação psíquica. Mas só Deus conhece o fundo das consciências. É por isso que há as leis civis, às quais Sobel está sujeito. E ninguém pediu, que eu saiba, impunidade pra ele. No Brasil, não cometeu crime nenhum. Nos EUA, subordinou-se ao que lhe foi legalmente imposto. A sua pior pena, o seu pior castigo, é aquela que lhe está sendo imposta justamente por sua fé. Os judeus que já ouviram as muitas coisas sensatas que ele disse não têm por que se constranger, assim como não me sinto responsável quando um bispo faz ou fala alguma idiotice ou comete algum crime.
Os que não têm nenhuma fé ignoram por que indivíduos de uma comunidade podem sofrer agudamente nessas horas. Acho que compreendo. É o que tenho a dizer.
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