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Reinaldo Azevedo

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Governo vai exigir contrapartida de banco

Por Guilherme Barros e Vinicius Torres Freire, na Folha:Reduzir impostos sobre financiamentos bancários ou o dinheiro que os bancos têm de deixar parado no Banco Central são medidas que tendem a baixar as taxas de juros para consumidores e empresas. Mas o governo não vai mexer em tributos ou no recolhimento compulsório sem que os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 20h22 - Publicado em 8 fev 2009, 05h49
Por Guilherme Barros e Vinicius Torres Freire, na Folha:
Reduzir impostos sobre financiamentos bancários ou o dinheiro que os bancos têm de deixar parado no Banco Central são medidas que tendem a baixar as taxas de juros para consumidores e empresas. Mas o governo não vai mexer em tributos ou no recolhimento compulsório sem que os bancos ofereçam, como contrapartida firme, juros menores, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em entrevista à Folha.
Mantega afirma que, nesta semana, pedirá ao Congresso que apresse a votação da lei que cria o cadastro de bons pagadores, outra medida que em tese deve reduzir o custo dos empréstimos. O plano “anti- spread” do governo pode ter ainda algum fundo ou seguro para cobrir perdas com empréstimos para pequenas e médias empresas. Fazenda e BC estudam desde novembro como criar um seguro que destrave os empréstimo para empresas menores.
Mas o plano “antispread” apenas ficará pronto depois que Fazenda e BC terminarem os estudos sobre as causas das altas taxas de juros no país.
“Spread” é a diferença entre o custo do dinheiro para os bancos e a taxa de juros cobrada dos clientes. Desde o final de 2008, “spreads” e taxas de juros ficaram ainda mais altos, mesmo depois de o custo de captação dos bancos ter caído e de o Banco Central ter interrompido a campanha de alta da taxa básica de juros, a Selic.
“Alterar o compulsório é uma possibilidade, mas qualquer iniciativa tem de ser amarrada com o compromisso de os bancos baixarem as margens”, diz o ministro. Mantega conta ainda que o governo estuda medidas com o objetivo de aumentar a concorrência entre bancos.
Risco de inadimplência alto, falta de garantias para reaver os empréstimos (“risco jurídico”), impostos e compulsórios encarecem os financiamentos. O governo diz estar calculando se cada motivo apresentado pelos bancos “vale quanto pesa”.
“Acho que há um certo exagero quanto ao risco de inadimplência, que é o principal componente do “spread”, segundo os bancos. Temos de ver se eles não estão exagerando o risco de inadimplência”, diz Mantega. Quando o risco de inadimplência cresce, como numa recessão, os bancos tendem a elevar os juros e a conceder menos financiamentos. O ministro diz que, se os bancos exagerarem nos juros e encarecerem o crédito, poderão, porém, causar mais inadimplência, risco que justamente gostariam de evitar.
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