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Reinaldo Azevedo

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GASPARI SERIA OUTRO DEMOFÓBICO?

Pois é… Não tinha lido ainda a coluna de Elio Gaspari quando escrevi o texto acima. Leio agora. Por que o amiguinho de Franklin Martins, o tal Kennedy, não acusa o homem que cunhou a metáfora “andar de cima-andar de baixo” de demofóbico? Eis outra carraspana na reforma eleitoral muito mais dura do que a […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 18h34 - Publicado em 10 Maio 2009, 05h57

Pois é… Não tinha lido ainda a coluna de Elio Gaspari quando escrevi o texto acima. Leio agora. Por que o amiguinho de Franklin Martins, o tal Kennedy, não acusa o homem que cunhou a metáfora “andar de cima-andar de baixo” de demofóbico? Eis outra carraspana na reforma eleitoral muito mais dura do que a que dei.
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O voto de lista cria a Bolsa Mandato
A iniciativa da caciquia dos partidos políticos destinada a instituir o voto de lista no sistema eleitoral não é uma manobra destinada a desviar a atenção dos escândalos que corroem o Congresso. Ela é o próprio escândalo, pois pretende cassar o direito dos eleitores de escolher diretamente seus candidatos a deputado e vereador. O projeto de mutilação dos direitos dos cidadãos brasileiros tem o apoio das cúpulas de todos os grandes partidos, salvo o PSDB, que está no muro. Segundo seu líder na Câmara, deputado José Aníbal, o governador José Serra, candidato à Presidência da República, “passou posição de simpatia à ideia”.
A natureza escandalosa da manobra está sinalizada numa frase do deputado Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), um dos principais operadores da manobra: “Sou a favor do voto distrital misto. Mas exige emenda constitucional. Esse projeto, não”.
Isso equivale a dizer que um sujeito viria a um jantar com a atriz Charlize Theron, mas chegará com Susan Boyle. Ibsen Pinheiro é a favor do voto distrital misto, modelo vigente na Alemanha, mas a iniciativa exige o voto de três quintos da Câmara, ou seja, 308 dos 513 deputados. Como eles lhe faltam, defende um modelo que não tem nada a ver com a ideia inicial, mas pode ser aprovado pela maioria simples de 129 parlamentares. Para dar nome aos números, deve-se lembrar que pelo menos 262 deputados integram a bancada dos distribuidores de passagens internacionais para parentes e amigos.
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