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Reinaldo Azevedo

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Gabeira: a hora do mea-culpa

No Estadão online:O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) admitiu hoje que pode ter incorrido no mesmo erro de parlamentares que usaram passagens aéreas custeadas pelo Legislativo para a viagem de parentes. Ele acredita ter usado bilhetes da cota de seu gabinete na Câmara dos Deputados para “possivelmente duas” viagens de uma filha ao exterior. Ele dedica […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 17h47 - Publicado em 20 abr 2009, 23h54
No Estadão online:
O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) admitiu hoje que pode ter incorrido no mesmo erro de parlamentares que usaram passagens aéreas custeadas pelo Legislativo para a viagem de parentes. Ele acredita ter usado bilhetes da cota de seu gabinete na Câmara dos Deputados para “possivelmente duas” viagens de uma filha ao exterior. Ele dedica o feriado à revisão da emissão dos bilhetes de seu gabinete e à redação de um discurso que fará na quarta-feira cobrando que Câmara e Senado recuem da decisão de oficializar o uso das passagens por parentes de parlamentares e proíba a transferência a terceiros.
Além de iniciar uma “batalha” para rever as regras do uso de bilhetes aéreos no Congresso, Gabeira está disposto a fazer uma espécie de mea-culpa. Ele reconhece que sucumbiu à tradição brasileira que confunde público e privado. “Acho que é preciso esclarecer essa confusão e definir que só é realmente privado o salário. É a única coisa que o deputado pode gerir solitariamente”, disse Gabeira, em entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo” por telefone.
O deputado disse não saber ainda quando e quantas vezes cedeu passagens de sua cota a outras pessoas, mas acha que fez isso pelo menos duas vezes com sua filha, a psicóloga Tami Gabeira. Segundo ele, sua outra filha, Maya Gabeira, campeã de surfe, tem patrocínios e nunca precisou da ajuda dele para viajar. Gabeira afirmou que seus assessores estão levantando todos os bilhetes emitidos por seu gabinete para terceiros e que divulgará as circunstâncias.
“O que nos era transmitido é que as cotas pertenciam ao deputado e eles podiam gerir solitariamente essas cotas. Cada deputado entendeu que usaria da sua maneira”, disse Gabeira, confessando não ter refletido sobre o dilema ético de usar a dotação de maneira pessoal, embora a ação não fosse ilegal, como argumentaram outros parlamentares que tiveram o mesmo comportamento revelado. “Não adianta voltar atrás e dizer: mas isso era permitido. Era permitido, mas eu não questionei isso”, penitenciou-se.
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