FHC autoriza quebra do sigilo de seus gastos. Agora só falta Lula
Então chega de conversa mole. Está aí mais uma conseqüência prática e positiva da decisão de VEJA de fazer jornalismo e não “fontismo”. O que é fontismo? Conto no próximo post. Numa carta manuscrita endereçada a Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, FHC abriu mão do sigilo das suas contas e das de sua […]
Então chega de conversa mole. Está aí mais uma conseqüência prática e positiva da decisão de VEJA de fazer jornalismo e não “fontismo”. O que é fontismo? Conto no próximo post. Numa carta manuscrita endereçada a Arthur Virgílio, líder do PSDB no Senado, FHC abriu mão do sigilo das suas contas e das de sua mulher, Ruth Cardoso, no período em que foi presidente da República. Na prática, diz o seguinte: em vez de o governo fazer dos dados a seleção que lhe dá na telha, preparando dossiês fajutos, que se mostrem, então, os números.
A sugestão havia sido feita ao ex-presidente pelo próprio Virgílio. Que, então, desafiou Lula a fazer a mesma coisa. Vamos esperar, não é? “O presidente Fernando Henrique respondeu a uma carta minha autorizando que divulguem os seus gastos. Queremos a quebra de sigilo das contas B e dos cartões corporativos para mostrar que ele e dona Ruth Cardoso são pessoas sérias. A CPI não pode dizer que não”, afirmou Virgílio. O líder afirmou que vai apresentar amanhã requerimento à CPI dos Cartões pedindo a quebra dos sigilos dos gastos de Lula, Marisa Letícia, Fernando Henrique e Ruth Cardoso nas “contas B” e cartões corporativos.