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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Fascistas encapuzados da USP perdem assembléia, que decide o fim da invasão de prédio da FFLCH, e invadem, então, a reitoria

Abaixo, vocês lêem o relato publicado no Estadão Online do que se passou na Universidade de São Paulo. A USP tem mais de 80 mil alunos. Uma assembléia de menos de mil votou a continuidade ou não da invasão do prédio de administração da FFLCH. A turma pró-invasão perdeu. E daí? Assembléia boa é aquela […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h18 - Publicado em 2 nov 2011, 05h37

Abaixo, vocês lêem o relato publicado no Estadão Online do que se passou na Universidade de São Paulo. A USP tem mais de 80 mil alunos. Uma assembléia de menos de mil votou a continuidade ou não da invasão do prédio de administração da FFLCH. A turma pró-invasão perdeu. E daí? Assembléia boa é aquela que os fascistas vencem. Derrotados, não tiveram dúvida: esperaram a dispersão da maioria e fizeram uma “nova” votação, decidindo invadir a reitoria. Leiam o relato de Carlos Lordelo no Estadão Online. Volto em seguida.

*
Cerca de 100 pessoas invadiram o prédio da reitoria da USP no começo da madrugada desta quarta-feira. Elas deixaram a assembléia de estudantes na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) e, com os rostos cobertos com camisas, usaram paus, pedras e cavaletes para quebrar um portão localizado na parte de trás do edifício da administração central. Não havia guardas universitários ou policiais por perto.

“Está tudo aberto”, gritou um manifestante, convocando mais gente para entrar no prédio. Tentaram quebrar duas câmeras de segurança instaladas sobre o portão. Em poucos minutos, os estudantes encapuzados já haviam alcançado o saguão principal do edifício. Do lado de fora, uma aluna protestou contra a invasão. “Ocupar a reitoria é fetiche da ultra-esquerda e só vai dar argumento para a direita”, gritou.

Os manifestantes usaram cavaletes para manter o portão semi-aberto e colocaram blocos de concreto para impedir a circulação de carros na rua. “Sempre começa com pouca gente”, disse um rapaz antes de entrar na reitoria. Depois de aproximadamente 20 minutos, a reportagem viu um outro rapaz, segurando um pedaço de madeira, fazendo uma varredura nas escadas de emergência localizadas na parte externa do edifício. Ali perto, agentes da Guarda Universitária estavam conversando. Eles não quiseram dar entrevista.

Assembléia
Na noite de terça, 1.º de novembro, uma assembléia de cinco horas de duração no vão do prédio da História decidiu, por 559 votos contra 458, pelo fim da ocupação do edifício da diretoria da FFLCH, iniciada na madrugada da última sexta-feira, 28.

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A reunião deveria continuar com a votação dos “eixos políticos” do movimento, que pede a proibição da entrada da PM na Cidade Universitária, na zona oeste da capital. Também seria discutida uma agenda de protestos contra o reitor João Grandino Rodas. O primeiro ato seria realizado no dia 8 de novembro, quando haverá reunião do Conselho Universitário (C.O.), instância máxima de decisão da USP.

Mas os alunos que haviam sido derrotados na votação sobre a ocupação na FFLCH propuseram a discussão sobre a invasão da reitoria. Após duas votações sem maioria expressiva, o comando da assembléia, formado por um diretor do DCE e uma representante do Centro Acadêmico da Letras, resolveu encerrar os trabalhos. Já passava de 23h30, e uma das primeiras deliberações da assembleia, por volta das 19h, era de que a reunião terminaria às 22h.

Com isso, a maioria dos alunos que queria discutir os “eixos políticos” e o calendário de atividades se retirou. Mas, logo em seguida, um outro grupo de estudantes assumiu o comando da assembléia e começou nova reunião. Em nova votação, venceu a proposta de discutir a invasão da reitoria. Na derradeira votação, a maioria aprovou a ocupação do prédio da administração central. Os estudantes já partiram em marcha rumo à reitoria, que fica a cerca de 150 metros, colocando a blusa na cabeça para evitar serem identificados. Coletaram paus e pedras que encontraram no caminho e atacaram o portão metálico.

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A reportagem ligou para a Assessoria de Imprensa da USP imediatamente, mas não obteve resposta. Por volta de 0h40 desta quarta, o Estadão.edu passou em frente ao prédio da diretoria da FFLCH. A maior parte das salas estava com as luzes acesas e havia alguns manifestantes dentro do prédio.

Voltei
Bem, acho que não resta outra saída que não a reintegração de posse e o auxílio luxuoso da PM para tirar os fascistas de lá. Aliás, recomendo especial cuidado à PM se isso acontecer: mandem apenas homens desarmados. Essa minoria de extremistas não está brincando em serviço. Estão associados a interesses mais pesados, que querem a PM fora da campus para que o narcotráfico volte a atuar livremente. Essa gente não tem limites. Se precisar, fabricam um cadáver na USP. E ainda chamarão o caso de “fato histórico”.

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