Farc: Tirofijo, chefe máximo das Farc, está morto, diz ministro colombiano
Do jornal El Tiempo, da Colômbia: Manuel Marulanda Vélez “Tirofijo” (foto), chefe máximo das Farc, está morto. O almirante David Moreno desafiou as Farc que provem que a versão não é verdadeira. A notícia foi dada pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, em entrevista à revista colombiana Semana. Tirofijo morreu no dia 26 de […]
Manuel Marulanda Vélez “Tirofijo” (foto), chefe máximo das Farc, está morto. O almirante David Moreno desafiou as Farc que provem que a versão não é verdadeira. A notícia foi dada pelo ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, em entrevista à revista colombiana Semana.
Tirofijo morreu no dia 26 de março, às 6h30, segundo o comunicado do almirante Moreno. Ele acrescentou que não se pode ainda confirmar a causa, mas, naquele dia, realizaram-se três bombardeios na região de La Uribe, onde se presume que ele se encontrava. O comunicado do Ministério da Defesa acrescenta que o sucessor de Tirofijo na chefia das Farc é Guillhermo Leon Sáenz Vargas “Afonso Cano”.
Em sua entrevista à Semana, o ministro Santos não deu mais detalhes, mas atribuiu a informação a uma fonte muito confiável da Inteligência. Não é a primeira vez que Marulanda é dado como morto. Segundo Santos, “Tirofijo deve estar no inferno”
Ao ser indagado sobre as causas da morte, Santos disse desconhecê-las. “Nesse período, houve três fortes bombardeios onde se pensava que ele estava. A guerrilha diz que ele morreu de parada cardíaca. Não temos provas nem de uma coisa nem de outra. O diretor da revista Semana, Alejandro Santos, por sua vez, afirmou que a morte de Tirofijo ocorreu no dia 22 de março, não no dia 26. Manuel Marulanda Vélez “Tirofijo, cujo nome real é Pedro Antonio Marin, nasceu em Gênova, no dia 13 de maio de 1930 e foi um dos fundadores das Farc, em 1964.
A se confirmar, esta seria a terceira morte de um membro do secretariado das Farc ocorrida em março. Luis Edgar Devia “Raúl Reyes” morreu em um bombardeio das Forças Militares da Colômbia no dia 1º, num acampamento no Equador, a dois quilômetros da fronteira com a Colômbia. Uma semana depois, morreu Iván Ríos, assassinado por Rojas, um dos seus auxiliares diretos.