Eu, um dissoluto…
No post sobre Cicarelli e o Youtube, escrevi: E, bem…, sexo pode ser, a depender do lugar em que é feito, a mais gostosa das irregularidades. É uma questão de escolha. Tem-se o gozo muito particular de unir aquilo àquilo aos olhos de todos, mas também um custo. A alternativa é se proteger entre quatro […]
E, bem…, sexo pode ser, a depender do lugar em que é feito, a mais gostosa das irregularidades. É uma questão de escolha. Tem-se o gozo muito particular de unir aquilo àquilo aos olhos de todos, mas também um custo. A alternativa é se proteger entre quatro paredes, numa tenda, atrás da moita… Em Dois Córregos, tinha o matinho, o canavial abandonado à noite… Hoje não sei como é.
Escreveram que estou defendendo que se transe em público. Eu??? Era só o que me faltava. Onde? Em que trecho? Dizer que sexo pode ser muito bom na rua, na chuva, na fazenda, na praia ou numa casinha de sapé não quer dizer que eu, como direi?, faça isso em qualquer lugar. Até porque minha mulher não toparia… Acho que eu também ficaria intimidado. Os rapazes vão entender melhor do que falo: sabem quando você entra no mar e leva aquela primeira lambada de água gelada ali em Nederland? Pois é. Não sei vocês. Acho a sensação extremamente desagradável. Perco a concentração. Já se a água estiver bem morninha, começo a fica cheio de idéias. Mas tranqüilizo os que me acharam sem freio moral: só peco em pensamento, protegido pelas ondas que acabam quebrando na praia…