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Reinaldo Azevedo

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Empresário diz que pagou com dinheiro a casa que comprou de Perillo, não com cheques

Por Gabriel Castro e Laryssa Borges, na VEJA Online: O empresário Walter Paulo Santiago disse nesta terça-feira à CPI do Cachoeira ter pago em dinheiro vivo 1,4 milhão de reais pela casa que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A Polícia Federal concluiu que o valor foi pago por meio de três cheques […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 08h41 - Publicado em 5 jun 2012, 16h21

Por Gabriel Castro e Laryssa Borges, na VEJA Online:
O empresário Walter Paulo Santiago disse nesta terça-feira à CPI do Cachoeira ter pago em dinheiro vivo 1,4 milhão de reais pela casa que pertencia ao governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). A Polícia Federal concluiu que o valor foi pago por meio de três cheques assinados por Leonardo Almeida Ramos, sobrinho do contraventor Carlinhos Cachoeira. Santiago nega: “Não conheço esta pessoa, nunca a vi, até o nome nunca ouvi”, afirmou. “Não paguei com cheque, paguei em dinheiro, em moeda corrente, notas de 50 e de 100″.

Em depoimento à CPI do Cachoeira, Santiago entrou em diversas contradições. Ao tentar explicar a origem dos recursos que foram aplicados na compra da mansão, disse num primeiro momento que não sabia de onde teria saído o dinheiro – informação que só seu contador poderia dar. Depois, declarou que o caixa foi formado recolhendo recursos de diversas de suas empresas. Por fim, afirmou que o montante foi retirado exclusivamente da Faculdade Padrão, da qual é dono.

Walter Paulo Santiago negou que tenha feito doações de campanha para o governador Marconi Perillo ou para o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO). Também rejeitou a hipótese de ter mantido qualquer sociedade com o bicheiro. “Almocei com Cachoeira cinco vezes durante toda a minha vida”, disse.

Apesar de ter informado não ser dono da Mestra Administração e Participações, que oficialmente é dona da casa, disse ser administrador da empresa, embora não recebesse nada por isso. “Queria manter funcionários do nível do engenheiro Écio [o único sócio remanescente da Mestra]. Simplesmente estava ajudando ele e outras pessoas” relatou.

Cartório – No depoimento, o dono da Faculdade Padrão não deu detalhes claros sobre por que não registrou a casa em seu nome, mas sim em nome da Mestra. “Comprei a casa como administrador dessa empresa. Sou responsável por qualquer erro ou acerto”, disse. Ele também não apresentou razões que explicassem por que o imóvel foi registrado no município de Trindade, e não em Goiânia, onde está localizada a casa. O Tabelionato Augusto Costa, em Trindade, é de propriedade de um antigo apoiador do PSDB, José Augusto Costa. A escrevente do cartório, Terezinha Alves Rodrigues, é cunhada do deputado estadual Jânio Darrot, pré-candidato à prefeitura de Trindade.

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“Nunca fui nesse cartório”, afirmou. “Não conheço o cartório. Simplesmente o interesse para mim é que a documentação chegasse assinada e registrada”.

Walter Paulo também confirmou ter pago 100 000 reais de comissão a Wladimir Garcez, que teria intermediado o negócio. Garcez também foi preso na Operação Monte Carlo por seu envolvimento com o grupo de Cachoeira. O empresário negou qualquer irregularidade na compra do imóvel e disse que não manteve contato com o governador durante a transação. A negociação teria sido feita com Lúcio Fiúza, assessor de Perillo. “O negócio foi feito de forma legal, sempre intermediado pelo senhor Wladimir Garcez, sendo que para efetuar o pagamento exigi que fosse feito diretamente ao proprietário do imóvel ou a seu representante”, disse.
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