Empreiteiras são denunciadas por fraude
Por Flávio Ferreira, na Folha: A Procuradoria da República em São Paulo denunciou à Justiça dois diretores da construtora Camargo Corrêa e dois da Andrade Gutierrez por formação de cartel, formação de quadrilha e fraude à licitação para a construção do Metrô de Salvador, com base nas investigações da Operação Castelo de Areia da Polícia […]
Por Flávio Ferreira, na Folha:
A Procuradoria da República em São Paulo denunciou à Justiça dois diretores da construtora Camargo Corrêa e dois da Andrade Gutierrez por formação de cartel, formação de quadrilha e fraude à licitação para a construção do Metrô de Salvador, com base nas investigações da Operação Castelo de Areia da Polícia Federal.
As empresas, juntamente com a Siemens, fazem parte do consórcio Metrosal, vencedor da licitação.
A denúncia aponta que os acusados foram responsáveis pela “compra” do primeiro lugar da licitação, que seria ocupado pelo consórcio Cigla, pelo valor de cerca de R$ 11 milhões. Além disso, os denunciados teriam firmado um acordo com outras participantes da concorrência pública para a divisão antecipada dos lucros que seriam obtidos com a obra na Bahia, segundo a Procuradoria.
Essa foi a segunda denúncia à Justiça originada pela Operação Castelo de Areia. Entre os apontados na nova acusação formal está Pietro Francesco Giavina Bianchi, executivo da Camargo Corrêa, que já havia sido denunciado anteriormente pelos crimes de fraude contra o sistema financeiro, evasão de divisas, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Além dele, a procuradoria denunciou Saulo Thadeu Vasconcelos, também da Camargo Corrêa, Marcio Magalhães Pinto e Casildo Quintino, da construtora Andrade Gutierrez.
Segundo o Ministério Público Federal, as provas de que a saída da Cigla da licitação foi “comprada” foram encontradas na busca e apreensão realizada na casa de um dos investigados na Castelo de Areia.
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