Eles também eram “inocentes” perguntavam: “Cadê a prova?”
Leiam trecho de uma reportagem na VEJA desta semana: O peemedebista Wagner Rossi se disse vítima de uma campanha infame, construída por falsas acusações. Numa estratégia idêntica à usada pelo seu colega Orlando Silva, que também foi confrontado com acusações de corrupção, ele sustentou que as denúncias de desvio de recursos públicos em sua gestão […]
Leiam trecho de uma reportagem na VEJA desta semana:
O peemedebista Wagner Rossi se disse vítima de uma campanha infame, construída por falsas acusações. Numa estratégia idêntica à usada pelo seu colega Orlando Silva, que também foi confrontado com acusações de corrupção, ele sustentou que as denúncias de desvio de recursos públicos em sua gestão não haviam sido comprovadas e partiam de pessoas desclassificadas. A Polícia Federal, entretanto, provou o contrário. Uma investigação, motivada por reportagem de VEJA sobre a atuação de um lobista que intermediava os negócios do ministério, concluiu que a pasta da Agricultura abrigava uma “organização criminosa” que tinha o claro objetivo de surrupiar dinheiro do contribuinte. O trabalho da PF resultou no indiciamento de nove pessoas, entre elas o ex-ministro Wagner Rossi, seu chefe de gabinete, Milton Ortolan, e o lobista Júlio Fróes, que operava livremente no órgão cobrando de empresários altíssimas comissões para viabilizar negócios com o governo e pagando propina a servidores públicos que o ajudavam na tarefa. A eles foram atribuídos os crimes de peculato, formação de quadrilha e fraude em licitação.
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Os integrantes da organização podem pegar até quinze anos de cadeia. A situação de Júlio Fróes é ligeiramente mais grave. Ele ainda responde à acusação por tráfico de influência, falsidade ideológica e corrupção ativa, além de agressão a um jornalista de VEJA. Sua pena pode chegar a quarenta anos.