Educando a sociedade “de que”…
Imprensa e Educando de… – Ontem, falando a autoridades do Judiciário, com aquela fluência e clareza que tão bem o caracterizam, disse o Apedeuta, o Babalorixá de Banânia: “Possivelmente, eu acho que, do ponto de vista econômico, a notícia ruim deve dar muito mais dinheiro do que a notícia boa. Como é que a gente […]
Aeroporto 2006 – Eu não tenho dúvida: se o apagão nos aeroportos atingisse a base eleitoral de Lula, o governo já teria se apressado em apresentar alguma resposta. Como quem está se danando é a classe média, aquela que não vota no Apedeuta, ele quer que essa gente se dane. Não se trata de nenhuma conspiração. Lula só não acha a situação grave. Não caracteriza, assim, uma “crise social”.
Ou seja… Eleitor que é leitor já não vota em Lula. E, por isso, ele hostiliza a imprensa. Eleitor que anda de avião também não. E, por isso, fica todo mundo pagando sapo no aeroporto. Aí o petista alegre — variante teratológica e virótica do bobo alegre — diz: “Tá vendo? É a elite. Lula governa para o povão”. Em parte, faz sentido. São pessoas que foram ganhando graus variados de autonomia. É fato: gente assim não suporta milongueiros.
Oposições – Ainda bem que existe o PT para criar algumas confusões, ao menos aparentes, para o governo do PT, não é mesmo? Ou o Brasil seria um tédio só: algo assim politicamente tão aborrecido como a Noruega ou a Suécia, só que sem os confortos de lá. Refiro-me, naturalmente, às oposições. Acreditam que os mansos de espírito herdarão o reino dos céus. Ou a cadeira de Lula. O passado fala pelo presente quanto a esta tática.
Contas de campanha – É claro que as contas de campanha de Lula acabarão sendo aprovadas, com reservas aqui e ali. Mas nada que impeça a sua diplomação. Brindei essa notícia, abaixo, com a imagem de uma lata do lixo. E daí que empresas concessionárias de serviços públicos não possam fazer doações? Fazem. Afinal, convenha-se: é só a lei que impede. Quem ela pensa que é? O mesmo vale para o caso do teto salarial nos Estados, burlado por autoridades que deveriam ser procuradoras da legalidade. Há coisas que não pegaram no Brasil. A lei é uma delas.