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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

É preciso “menas” discriminação…

E já que o besteirol não tem limites, projeto da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que está para ser sancionado pelo presidente Lula, obriga que os documentos oficiais se refiram a “brasileiros” e “brasileiras” e também veta que a palavra “homem” designe tanto os humanos do sexo masculino como os do feminino. A mulher quer mudar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 10h26 - Publicado em 30 jun 2006, 20h08

E já que o besteirol não tem limites, projeto da deputada Iara Bernardi (PT-SP), que está para ser sancionado pelo presidente Lula, obriga que os documentos oficiais se refiram a “brasileiros” e “brasileiras” e também veta que a palavra “homem” designe tanto os humanos do sexo masculino como os do feminino. A mulher quer mudar não apenas a língua portuguesa, mas também o latim. O correto passará a ser “homens” e “mulheres”. Como observa Luiz Antonio Ryff em nonsense, precisaremos corrigir o Hino Nacional: “Verás que um filho teu — e uma filha também — não foge à luta”… É verdade que é impossível piorar o Virundum. Qualquer mudança só o tornaria melhor. É uma pena que não se possa, a esta altura, emendar o projeto. Mas deixo aqui uma sugestão para a ocupadíssima Bernardi para jornadas futuras. Vamos pôr fim a outras discriminações. Peguemos o caso da palavra “menos”. Seja como pronome, nome ou advérbio, há um insuportável machismo na palavra. Por exemplo: “Apareceram menos companheiras nesta reunião do que na outra”. Politicamente errado: “Apareceram menas companheiras”. Em vez de eles dizerem que “esta questão da corrupção é o de menos”, dirão: “Essa é uma questão de menas” — ou, ainda, de “menas importância”. Paulo Ai que Saudades Francis chamava Lula de “Menas”. A patrulha esrquedrofrênica ficava furiosa com a discriminação. Era uma antevisão dos tempos. A revolução cultural está em curso. Pedi outro dia aquele travesti da Egüinha Pacotó para ministro (e ministra) da Cultura. Acharam exagero. É verdade: nomeiem a própria egüinha.

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