No post sobre os gigantes Mino e Lewandowski, escrevi no título: “Dize-me a quem és grato…” Muitos leitores perguntaram se o imperativo afirmativo de “dizer”, na segunda pessoa, não é “diz” em vez de “dize”. Admitem-se as duas formas. Eu prefiro “dize” porque o verbo já é irregular o que chega, não? O imperativo afirmativo, […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 22h12 - Publicado em 3 set 2007, 04h45
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No post sobre os gigantes Mino e Lewandowski, escrevi no título: “Dize-me a quem és grato…” Muitos leitores perguntaram se o imperativo afirmativo de “dizer”, na segunda pessoa, não é “diz” em vez de “dize”. Admitem-se as duas formas. Eu prefiro “dize” porque o verbo já é irregular o que chega, não? O imperativo afirmativo, como se ensinava quando as escolas davam aula de gramática — hoje só se (des)ensina “interpretação de texto”…—, é formado pelo presente do subjuntivo, exceção feita às segundas pessoas, do singular e do plural, que vêm do presente do indicativo, menos o “s”.
Pres. do Indicativo…………… Imperativo afirmativo Tu dizes………………………………. Dize (tu) Vós dizeis…………………………….. Dizei (vós)
E, é certo, vocês se lembram, o imperativo negativo vem inteirinho do presente do subjuntivo, acompanhado do “não”. Assim, caso eu chame a pessoa por “tu”, escrevo:
Imperativo afirmativo
“Dize-me, amor, como te sou querido…” (com a variante: “diz-me amor…”)
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Imperativo negativo
“Não me digas, amor, como te sou querido” (no pres. do subj., temos “que tu digas”)
Agora, caso eu opte pelo “você”, como se faz em grande parte do Brasil, escrevo:
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Imperativo afirmativo
Diga-me, amor, como lhe sou querido…
Imperativo negativo
Não me diga, amor, como lhe sou querido…
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Como se trata da terceira pessoa, os dois imperativos vêm do presente do subjuntivo (“que ele – ou você – diga”).
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