Dirceu é hostilizado ao deixar reunião do PT: “Ladrão, malandro, tem de ir pra cadeia’
Sabem José Dirceu, aquele “companheiro, herói do povo brasileiro”, como gostam de rimar os petistas? Pois é… Começa a ficar difícil para o rapaz sair às ruas. Este blog não aprova nem incentiva qualquer forma de intimidação de quem quer que seja. E falo seríssimo. Não aprovo igualmente tentativas de intimidar um dos Poderes da […]
Sabem José Dirceu, aquele “companheiro, herói do povo brasileiro”, como gostam de rimar os petistas? Pois é… Começa a ficar difícil para o rapaz sair às ruas. Este blog não aprova nem incentiva qualquer forma de intimidação de quem quer que seja. E falo seríssimo. Não aprovo igualmente tentativas de intimidar um dos Poderes da República, como deram para fazer agora os petistas, especialmente Dirceu. Eles têm de ser mais respeitosos com o estado democrático e de direito e de parar de fraudar os fatos. Leiam o que informa Fabiana Nanô, no Uol:
Um dia após ser condenado por corrupção ativa pela maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) no julgamento do mensalão, o ex-ministro José Dirceu se reuniu com os dirigentes nacionais do PT no diretório do partido, em São Paulo. Ele deixou o local em um carro blindado e sem falar com a imprensa por volta das 18h. Ao sair da garagem do edifício, o veículo foi alvo não só dos fotógrafos e cinegrafistas, mas também da população.
“Ladrão” e “malandro” foram alguns dos gritos ouvidos. “Tem que ir para cadeia. Acabou com o dinheiro da saúde, da educação e da segurança pública. E não é só cadeia, não. Tem que devolver o dinheiro do povo”, afirmou Cloves de Oliveira, subtenente reformado da Polícia Militar, que acompanhou a saída de José Dirceu do local. A gritaria também chamou a atenção de alguns integrantes do PT presentes no diretório, que chegaram a chamar os populares que ocupavam a frente do edifício de “vagabundos”.
Na reunião, Dirceu orientou o PT a esperar o fim das eleições municipais para reagir a ataques ligados ao mensalão. Ele disse aos dirigentes do partido que a prioridade agora é tentar eleger os 22 petistas que disputam o segundo turno, especialmente o ex-ministro da Educação Fernando Haddad, que disputa a Prefeitura de São Paulo.
No discurso, que demorou apenas dois minutos, o ex-ministro do governo Lula evitou falar sobre sua condenação, mas afirmou que deixará sua defesa pública para depois do segundo turno, para evitar prejuízos aos candidatos do partido.
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