Dilma: “Guardar esses R$ 110 milhões, digo, R$ 110 mil, não tem nenhum problema”
Por Leonardo Souza, na Folha: Contribuintes que declaram manter em casa somas elevadas em espécie, como Dilma Rousseff (PT) e Orestes Quércia (PMDB), são alvos preferenciais da Receita. Os fiscais são orientados a multar quem não comprova a origem do dinheiro nessa situação. A legislação prevê a cobrança do Imposto de Renda não recolhido, mais […]
Por Leonardo Souza, na Folha:
Contribuintes que declaram manter em casa somas elevadas em espécie, como Dilma Rousseff (PT) e Orestes Quércia (PMDB), são alvos preferenciais da Receita. Os fiscais são orientados a multar quem não comprova a origem do dinheiro nessa situação. A legislação prevê a cobrança do Imposto de Renda não recolhido, mais multa de até 150% sobre o tributo devido e juros de mora.
Dilma informou ao TSE possuir R$ 113 mil em dinheiro vivo. Questionada, a candidata disse se tratar de uma escolha pessoal: “É uma escolha minha, não é ilegal”. Ela se confundiu sobre o valor: “Guardar esses R$ 110 milhões, digo, R$ 110 mil, não tem nenhum problema.”
Já Quércia, que declarou guardar R$ 1,28 milhão, disse, por meio de sua assessoria, que parte do dinheiro se refere a lucros recebidos de suas empresas, depois investidos na compra de dólares. A Receita informou que manter dinheiro em espécie não é crime, desde que comprovada a origem do recurso.
O fisco não informou seus procedimentos em situações suspeitas. Mas, no caso da fiscalização da evolução patrimonial de pessoas físicas, segundo a Folha apurou, as regras são bem definidas. Num exemplo hipotético, o contribuinte informa ao fisco possuir R$ 200 mil em espécie. No ano seguinte, compra um imóvel por R$ 500 mil. Desse total, R$ 300 mil vem da renda declarada e a diferença, do dinheiro vivo. Aqui
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