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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Decisão absurda! Juíza manda pagar salário a quem não trabalha!

Parece piada, mas é verdade! Vamos ver. Em todo o mundo livre, a greve é uma decisão de uma categoria de trabalhadores, ou de parte dela, que decide arcar com o ônus da paralisação. Esse ônus — deixar de receber os dias trabalhados — é a cota de sacrifício para o bem vindouro. E se […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 01h27 - Publicado em 8 Maio 2015, 08h07

Parece piada, mas é verdade! Vamos ver.

Em todo o mundo livre, a greve é uma decisão de uma categoria de trabalhadores, ou de parte dela, que decide arcar com o ônus da paralisação. Esse ônus — deixar de receber os dias trabalhados — é a cota de sacrifício para o bem vindouro. E se a greve for malsucedida? Bem, como em todo jogo, pode-se ganhar ou perder. Também o patrão tem a sua cota: a paralisação da produção. Sim, eu sei, no serviço público, o patrão é o povo, coitado!

Só no Brasil a greve vira uma questão cartorial. É estupefaciente!

A juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública, proibiu, imaginem vocês, o Estado de cortar o ponto dos professores em greve. O argumento? Segundo ela, a “greve é um direito” e, até que não seja julgada a sua legalidade, os dias não podem ser descontados. Ou por outra: a juíza, com a sua decisão, iguala grevistas a não grevistas, quem trabalha a quem não trabalha.

Sim, a greve é um direito — sempre considerei um absurdo que também o seja para servidores, mas nem trato disso agora. Por isso mesmo, grevistas não podem ser punidos por uma greve considerada legal. Mas receber como se trabalhando estivessem?

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Ora, meritíssima! Grevista que recebe salário não faz greve, mas cabula o emprego, não é mesmo? Bebel Noronha, a presidente do sindicato, não tem representatividade para emplacar uma greve para valer, e a Justiça, então, decide lhe dar uma mãozinha.

É o fim da picada! Grevistas, agora, têm o bônus do salário, o bônus de não trabalhar e, se a reivindicação for atendida, o bônus do novo benefício. Cadê o ônus? É a isso que se pode chamar “Justiça”, palavra que, na origem  remete a equilíbrio? Tenham a santa paciência!

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