De “besouro rola-bosta” para “247”
Não vou antecipar juízo nenhum. Até porque não sou juiz. Não sou tribunal. Mas eis que, aos poucos, as coisas vão entrando nos eixos, não é? Não se trata de justiça divina, não. Deus tem mais o que fazer do que cuidar desses assuntos. Desde que o site “247” foi criado, sou um de seus […]
Não vou antecipar juízo nenhum. Até porque não sou juiz. Não sou tribunal. Mas eis que, aos poucos, as coisas vão entrando nos eixos, não é? Não se trata de justiça divina, não. Deus tem mais o que fazer do que cuidar desses assuntos.
Desde que o site “247” foi criado, sou um de seus mais permanentes alvos. Em títulos gigantescos, dada aquela estética muito peculiar, mereci a alcunha, entre outras grosserias inomináveis, de “besouro rola-bosta”. A área de comentários, que eles dizem não ter mediação, abriga todo tipo de baixaria. Nunca respondi. Nem vou. Vocês não merecem.
Não sou o único alvo, é claro! Há outros, como políticos e até ministros do Supremo que a publicação, que sempre recebeu farta publicidade oficial, considera inimigos do governo.
A Operação Lava-Jato flagrou transferência de recursos da Jamp Engenharia, empresa de fachada, para o site “247” a título de suposta verba publicitária. Segundo a Justiça, o dinheiro era oriundo de lavagem de dinheiro obtido da roubalheira na Petrobras.
O “besouro rola-bosta” não está tripudiando de ninguém. Se querem saber, isto é um lamento. Pelo “247”? Por Leonardo Attuch? Não. A imprensa brasileira, mesmo nas suas manifestações mais periféricas, já havia superado essa fase.