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Reinaldo Azevedo

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Crise esfria investimento no Brasil

Por Márcia De Chiara e Marcelo Rehder, no Estadão: O agravamento da crise mundial já provoca um esfriamento nas decisões de investimentos das empresas no Brasil. O movimento ameaça frustrar as expectativas do governo, que trabalha para que a taxa de investimento atinja 22% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, garantindo que o País […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h07 - Publicado em 21 nov 2011, 05h35

Por Márcia De Chiara e Marcelo Rehder, no Estadão:

O agravamento da crise mundial já provoca um esfriamento nas decisões de investimentos das empresas no Brasil. O movimento ameaça frustrar as expectativas do governo, que trabalha para que a taxa de investimento atinja 22% do Produto Interno Bruto (PIB) até 2014, garantindo que o País cresça sem pressões inflacionárias. Um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) indica, contudo, que o País deve perder neste ano cerca de R$ 9 bilhões de investimentos. Com isso, a relação investimento/PIB deverá recuar para 18,2% este ano. Em 2010, foi de 18,4%. O estudo se baseou em dados do IBGE antes da revisão das contas nacionais de 2009.

Com o acirramento da crise na Europa e a valorização do dólar, houve uma freada nos planos de várias companhias de capital aberto. Na divulgação dos resultados do terceiro trimestre, boa parte delas anunciou corte e adiamento de investimentos. A cautela em relação aos investimentos apareceu nos balanços das maiores companhias do País, revela o levantamento da empresa de informações financeiras Economática. No terceiro trimestre, o investimento da Petrobrás caiu 30% ante igual período de 2010, de R$ 25,608 bilhões para R$ 17,793 bilhões. No mesmo período, a Vale desembolsou 14,5% menos. A empresa investiu R$ 5,861 bilhões entre junho e setembro deste ano, ante R$ 6,849 bilhões em 2010.

A mudança de rumo já foi captada pelo Indicador Mensal de Investimento (IMI), da FGV. Em setembro, o indicador recuou 0,9% na comparação com o segundo trimestre, já descontados os efeitos sazonais. Foi a primeira queda desde abril de 2009, quando a economia estava sob impacto da crise americana e o índice tinha recuado 8,1%. A economista Silvia Matos, coordenadora técnica do Boletim Macro Ibre e responsável pelos cálculos do IMI, explica que o investimento caiu no terceiro trimestre por causa da retração de 7,1% na importação de máquinas. O IMI, que é um indicador antecedente do investimento, leva em conta a produção de bens de capital e insumos para a construção, além da compra de máquinas no exterior.
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